Sejam minhas testemunhas [BTCast com imagens]
21/10/2023Sejam minhas testemunhas [BTCast com imagens]
Muito bem, muito bem, muito bem, está no ar mais um BTCast, o seu podcast de bíblia e teologia! Neste episódio, Rodrigo Bibo, Cacau Marques e Victor Fontana batem um papo leve e descontraído sobre missões e o livro Sejam Minhas Testemunhas, um lançamento quentíssimo da Editora Vida. Esse tema, que parece ser batido, muitas vezes é mal interpretado na vida eclesiológica. Nesta obra, o autor nos mostra que a Igreja não tem uma missão, mas ela está em missão, isto é, pregar o evangelho faz parte da identidade da igreja e não apenas uma ação que ela realiza. Sem dúvida um livro necessário para a missiologia da Igreja.
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Fonte: Bibotalk
Legendas automáticas:
começa agora o btcast teologia é nosso Esporte muito bem muito bem muito bem começa mais um btcast que também é vídeo e eu não sei o número quem tiver ouvindo no áudio vai saber qual é o número quem tá vendo o vídeo ainda não tem número porque tá vendo o vídeo antes do áudio eu sou Rodrigo Bibo e a igreja não tem uma missão uau vai vocês vão entender isso aí [Música] oh Agostinho eu sou caucau Marx e o evangelho está sempre à nossa frente boa boa tipo a cenourinha tipo Maria né Maria passa na frente [Música] Nossa e e eu sou o Vitor Fontana e muito integral faz acontecer o que aconteceu comigo agora a pouco ai meu deus do céu meu Deus do céu estamos aqui em mais um btc e esse chega até vocês graças à Editora Vida que tá lançando um livraço sobre missões sejam minhas testemunhas tá aparecendo na tela aí você que tá ouvindo o podcast vai lá no YouTube ver a capa tá E esse livraço da Editora Vida que tá chegando agora e gente realmente uma boa Teologia da missão E eu chamei aqui dois brothers o vctor e o cacau pra gente conversar um pouquinho sobre essa temática da missão da igreja o evangelho ser minhas testemunhas fazer missão ó o pessoal que tá no YouTube tá vendo a capa deixa eu dar um destaque aqui pera aí pera aí ó eu vou mostrar o meu o meu não chegou tá aqui ó o seu não chegou para mim chegou dois viu desculpa aí sério Ah então foi is hora mano que legal Cacau recebeu dois vai presente quem será que vai receber o presente de cacau Marques Hein quem vai ser quem vai ser o presente essa pessoa já deve estar assistindo esse vídeo com o livro na mão inclusive meu Deus Vamos lá gente aqui ó ó vou chamar vamos para os recados paroquiais e vou e no vídeo não tem recado Paroquial a gente começa aqui vamos direto já para esse bate-papo meu Deus J tá editando tudo isso Deus te abençoe qual foi qual referên qu Olha só gente vamos lá Jen Jenny vctor sabe sabe vctor não sei cara não se Gum pô qual que é não sei ah sim era É gênio o nome del fo muito long Jenny é Jenny o nome dela en for Car antes dela casar com Claro o nome dos Barcos Exatamente exatamente cara e antes de ser também é mas ela foi no passado uma Amazona né cara é sim sim entendeu né Ela tá no mulher maravilha o que acontece e inclusive o nome dos Barcos era né D1 j 2 D 3 cara muito bom muito bom for Gum excelente mas Cacau vamos lembrar que isso aqui não é um bpo esse aqui é um btcast sem sem porque tem outro TDH me vai acontecer esse tá bom verdade verdade É não meu não é brincadeira não o meu é real você é o único que pode usar o celo então aqui exato exato vamos lá mas gente vamos lá fazer missão o livro sejam minhas testemunhas vem trazer aí a uma reflexão sobre a missão da igreja e eu gostei muito da forma com que ele vai organizando as coisas e Cacau para se falar de missão da igreja evangelismo a gente precisa definir e falar sobre o evangelho que foi o capítulo que você leu que é muito legal porque ele começa dizendo assim isso até foi uma polêmica recente né Vitor Vitor que é mais e eh inserido nos debates teológicos estadunidenses recentemente teve uma quase que um quebra-pau sobre o significado do Evangelho né Não esse é um quebra-pau recorrente com an eh e que na verdade tem um pouco a ver com um apego muito eh eh rudimentar a discussão de substituição penal versus cristos Victor é e acaba tendo implicações eh na maneira como se enxerga missão e missiologia né é um remake do gustaf aulin é Não antes fosse um antes fosse isso antes fosse isso mas aqui eu trouxe isso essa esse debate porque o livro não trata disso mas porque ele toma esse cuidado né Ele toma esse cuidado de dizer que o Evangelho não é Ah ele não está definido do jeito que a gente quer que ele esteja definido na Bíblia né então é é muito interessante ele começa contando uma história que não ele não faz isso em todos os capítulos mas nso ele faz falando de um dia que ele tava numa conversa na igreja com um monte de gente na verdade um grupo de amigos né e todo mundo dando afirmações muito incisivas sobre o evangelho e aí no final ele disse assim eh todos pareciam presumir que o conteúdo do Evangelho era absolutamente Óbvio e mesmo assim não havia consenso naquele grupo sobre o que ele realmente é caraca como essa discussão importante mesmo né cara ex ele cita algumas aqui deixa eu ver onde que ele coloca ele cita algumas das das coisas que foram ditas por exemplo eh amar o próximo eh a salvação várias coisas que ele coloca assim que as pessoas disseram nesse dia né com várias opiniões diferentes porque realmente a gente quando olha na escritura a gente vê a palavra evangelho sendo usada várias vezes e de maneiras diferentes com aplicações diferentes em lugares diferentes né ainda que todas elas tenham alguma coisa em comum então por isso ele usa essa frase de um professor dele que é a com a qual eu abri o bqu que é o evangelho está sempre à nossa frente né porque a cada momento o esforço teológico é olhar de novo pro evangelho olhar de novo pra escritura e tentar compreender de novo como essa essa notícia se manifesta nesse tempo e como que ela eh eh e e como que a gente pode dar respostas a partir disso que é o evangelho que ainda não está terminado ele usa essa expressão também o evangelho não está terminado porque a obra de salvação de Deus continua acontecendo né Eh isso é muito achei muito interessante esse Cuidado que ele tem né ousado é assim parece mais ousado do que é eu falando assim né se você ler inclusive uma coisa que eu gostei muito nesse livro é que ele certamente evita as respostas fáceis do evangelicalismo mais comum sem deixar de ser bastante palatável pro evangelicalismo entendeu tem deixar de ser evangelical perfeito é eu não quis usar essa palavra porque como eu não conheço o autor muito profundamente eu não quis atribuir para ele que não sei a tradição dele mas realmente assim mas é isso sem deixar de ser evangélico em uma medida Entendeu Uhum eh talvez eh assim talvez a ideia não seja de um de um evangelical típico da southern baptist Convention mas certamente dentro da tradição evangelical que abrange uma SBC mas que abrange também um John stott perfeito mas que mas que abrange também um TIM Keller com que abrange também o Ant wight mas que abrange também o John Piper entendeu eh eh é é certamente uma obra que está dentro da tradição evangélica não é uma obra que estaria dentro de de uma tradição eh Ortodoxa do Leste entendeu Ortodoxa qual da integral né entendeu e não foi à toa que eu soltei um perfeito quando você falou de um stot porque mais de uma vez eu lend desse livro eu lembrei das obras de mologia do John stot ele lembra muito stot lembra muito lembra muito Eu também tive essa percepção O O ele lembra stot demais e nessa questão que você tá falando do do Evangelho Cacau tem uma uma situação interessante aqui que é o seguinte eh o texto bíblico mesmo trata como evangelho algo que escandaliza Uhum o evangélico médio uhum eu acho que essa é a grande questão a gente está acostumado a se escandalizar com o que o Novo Testamento trata como evangelho e esse talvez seja essa talvez seja a questão por quê Porque a gente está acostumado a pensar que Evangelho é igual a plano de salvação me parece que o diagnóstico é esse Eu não eu não eu não sei se é isso mesmo tá mas me parece que o diagnóstico é esse o a gente a gente tem Esse costume de de fazer uma equivalência entre evangelho e plano de salvação Uhum E o planinho de salvação que você aprendeu seja ele qual for de eh quatro leis espirituais de cores eh de jeito de evangelizar que você aprendeu não tá errado e não é ruim é ótimo só que ninguém evangelizou assim no novo testamento é exatamente ele sempre é uma colcha de retalhos de Versículos se você for pro pro texto bíblico você não encontra esse plano plano de salvação na boca de Paulo de maneira coerente assim ah ele pega um pega um capítulo de Paulo e fala o plano de salvação não você não vai conseguir fazer isso você vai precisar recortar de Paulo várias passagens Recortar dos Evangelhos várias passagens para chegar no tal do plano da salvação e aí quando Jesus vai descrever Evangelho com parábola por exemplo a gente a gente entra em parafuso muitas vezes é ou ou quando Paulo vai pregar o evangelho e dizer o que é evangelho em romanos por exemplo Putz ele gasta 16 capítulos para isso Inclusive a gente baseia muito a nossa forma de evangelização isso aí não tá exatamente no livro desse jeito mas a gente baseia muito a nossa forma de evangelização em textos que não são evangelísticos são evangélicos no sentido de que falam do Evangelho mas não são evangelísticos eh por exemplo Paulo escrevendo os romanos el est escrevendo PR os crentes né os discursos evangelísticos a gente encontra em Atos quando são sendo tá sendo testemunhado um evangelho para pessoas que não conhecem a Jesus né só e nenhum deles articula com quatro leis espirituais é não fato eu só discordaria cacau em uma questão aí especificamente No que diz respeito a Romanos por quê Porque Paulo afirma no início da epístola que ele vai explicar o evangelho dele pro pessoal de Roma mesmo eles já sendo isso é o que eu quis dizer é assim ele não tava no intuito de levar ninguém a conversão para usar essa palavra entendeu exato E isso também escandaliza muitas vezes a gente porque a gente acha que o Evangelho é um instrumento de conversão isso aí o Keller o Keller já batia nisso né porque o Keller falava assim né ol tô sempre usando no passado continua sendo tendo gosto amargo na boca b o Keller já falava assim a gente acha que o Evangelho é só comecinho né isso Exatamente exatamente tá ô gente pera aí vocês estão falando muita coisa Grand aí só só para só para fechar aqui ô Bibo uma das coisas que eu faço às vezes no ambiente de de seminário de Universidade quando eu sou agraciado a lecionar Lucas e atos que eu já fiz isso em algumas instituições diferentes e eu tenho a chance de dar trabalho aí ó se você for meu aluno no futuro você já sabe você já começa a fazer a prova agora eu peço pra pessoa pregar o Evangelho a partir do Evangelho de Lucas você vai me dizer o que é evangelho proclamar o evangelho só com o Evangelho de Lucas e aí cara por porque Lucas entendia que o seu evangelho era uma obra completa que continha o evangelho de Jesus Cristo exato É a proposta dele é a proposta dele para Teófilo exato Então se Lucas entendia isso você deve ser capaz de pregar o evangelho só com o Evangelho de Lucas Uhum E então e e cara eh eu quero que você me explique o que é o evangelho como Lucas explica o evangelho como você falaria isso para uma pessoa geralmente eu eu peço isso eh pros alunos eles conseguem fazer mas aí eles percebem o quanto essa tarefa é difícil pergunta pro professor Vitor se você fizesse isso com o evangelho de Mateus seria mais difícil eu tenho a impressão de que seria ã é mais fácil de encaixar os padrões típicos do que o evangélico já imagina que é o Evangelho é mesmo porque Lucas fala pouco fala menos do que Mateus sobre salvação como vida eterna ou coisa do gênero Ah sim tá tá então o que que acontece porque a a ênfase que eu dos discursos de Jesus tão pesada em termos práticos né me parece tão distante desse evangelho mais dessa nossa pregação mais protestante evangelical Sem dúvida mas o fato de Mateus ter em si mesmo uma carga um pouquinho maior escatológica de fim hum verdade faz com que a gente consiga encontrar passagens em Mateus que aliviem um pouco mais a barra do cara que vai fazer esse trabalho é verdade verdade tem esse aspecto escatológico verdade agora se se o que você tá Endo é um plano de salvação em que o centro de tudo seja salvação de um indivíduo é em Lucas isso é mais difícil de fazerum e aliás nem é o que Lucas está fundamentalmente preocupado Ach nem é o que Lucas chama de evangelho tá E então o que que acontece parece que uma boa parte da nossa confusão é que a gente pega uma parte importantíssima do evangelho que é soteriologia e a gente chama isso de evangelho e esquece o resto e deixa o resto para lá eu quero esse resto agora e o problema de você fazer isso esse é o debate lá que Eu mencionei antes né é e o problema de você fazer isso é que necessariamente a implicação disso é que a boa notícia É antropocêntrica uhum exatamente ele tenta resolver isso aqui no livro eh colocando algumas declarações resumidas sobre o o evangelho porque ele diz assim não é que a gente não possa saber nada sobre o Evangelho é que ele está intencionalmente aberto no sentido da da nossa compreensão e recompre dele eh aplicada a própria obra contínua de Deus na história né então ele ele faz algumas declarações né Ele diz primeiro que o Evangelho é Deus trabalhando em nossa história né então porque é dessa dessa ação de Deus né o evangelho trata da obra da Reconciliação de Deus né então ele coloca isso também ele ele chega a mencionar que é comum que as pessoas olhem para o evangelho dessa maneira né como sendo reconciliação mas a gente tem que entender o que essa reconciliação significa né ela não eh ele diz assim assim quando usamos a linguagem de reconciliação para definir o evangelho devemos estar preparados para que o evangelho signifique muito mais do que os cristãos costumam querer ou esperar que ele seja né então o problema de usar a linguagem da Reconciliação é que parece que é só essa questão soteriológica né mas ele tá falando de uma reconciliação muito mais Ampla né Eh a reconciliação torna possível uma visão inteiramente nova da situação humana onde o realismo humano histórico tornaria todos pessimistas sobre a possibilidade de superar nossas divisões e deixar de lado Nossa hostilidade o evangelho como reconciliação cria esperança e nos faz seguir em frente então ele coloca sempre Esse aspecto horizontal também nessa reconciliação vertical com Deus né Que página que é página queessa aí Cara eu tô exatamente nessa página aí eu tô lendo o último parágrafo aqui não sei que parágrafo Você tá lendo mas o último parágrafo penúltimo é cara essa página 87 então é uma página premiada porque essa ideia da Reconciliação que ele coloca aqui ó introduz em nosso conceito de evangelho toda a amplitude da intenção de Deus ou seja eh O que que significa salvação nesse lance né salvação como um conceito muito mais amplo a reconciliação como algo muito mais amplo do que ser amigo de Deus e ter paz com Deus que é também aí ele continua dizendo o seguinte eh que amplitude que é essa da intenção de Deus para sua boa criação sua ordem sua justiça sua adequação de recursos para todas as criaturas de Deus um evangelho de reconciliação deve ser um evangelho que se torna político e social gente eu quero que a gente Explique isso aqui político e social porque o corpo político e social é uma parte da criação feita por Deus e incluída em sua definição da Bondade pretendida dito de forma muito direta Isso significa que é uma preocupação evangélica lidar com a fome porque a criação de Deus é suficiente e se administrarmos e cuidarmos dela adequadamente ou seja ela é suficiente se a gente cuidar adequadamente é uma preocupação evangélica lutar contra a injustiça e a opressão porque a criação de Deus é marcada por uma boa ordem que exclui a exploração de uns pelos outros e espera que todas as criaturas experimentem a bondade de Deus em todas as dimensões da vida exatamente e e faltou falar uma coisa que é o seguinte ele disse antes dessas fo afirmações básicas ele diz que o que ele pretende é fazer uma teologia modesta do evangelho que que é uma teologia modesta é uma teologia que não fala mais o que deve que não fala mais o que deve fazendo afirmações e de plenitude do evangelho que não dão conta do que o Evangelho é né mas também não falando menos do que o evangelho fala né então por isso que ele faz essas afirmações resumidas mas a parte que eu mais gostei foi a hora que ele falou do tempo do evangelho que ele diz que o Evangelho é o passado presente o futuro da salvação então ele diz que tem um aspecto passado do evangelho que é o aspecto da obra realizada em Jesus como sendo uma notícia e uma boa notícia né Isso tá feito a notícia chega depois do Fato né obviamente né fato acontece a notícia chega depois e então o Evangelho é o passado nesse sentido nessa obra realizada Mas ele tem o seu aspecto presente dessa tensão em que a gente vive como novo homem e velho homem ao mesmo tempo né então assim com aspectos da do velho homem vivendo numa nova realidade essa realidade fundamentada num ato já concretizado né e o futuro como essa Esperança né Essa esperança que nos move não que nos deixa eh uma esperança que nos deixa inertes né ele diz assim ah a a intenção da escatologia do novo testamento é Nos preparar para uma obediência mais fiel agora e nos assegurar da fidelidade de Deus né então não é simplesmente cara s Que página que essa aí cacal você tá essa daí 92 92 nossa muito bom muito bom muito bom que tem a ver isso é isso é que como eu tô lendo enit w Isso me lembra bastante o enit w o tem uma citação que tá até na capa do superid Pela Esperança que é isso né se a gente pensasse mais no novo no outro mundo a gente viveria melhor algente assim não me lembro é Vitor queria entender um pouco mais esse lance aí tipo do evangelho e essa porque algumas pessoas não não gostam disso né essa ideia assim de cara ele tá misturando Evangelho com obra social algumas pessoas fazem esse tipo de crítica né olha o pessoal tá lendo Isaías o pessoal tá lendo Eh Lucas 4 e já aplicando a questões sociais isso não é o evangelho a gente tem pessoas falando isso Uhum é mas você concorda com essa Você concorda não acho que elas estão erradas Car eu eh e eu vou explicar o porquê não não não o autor as pessoas que fazem esse tipo de crítica eh eu acho que elas têm um zelo mas eu acho que é um zelo equivocado e eu vou explicar o porquê é um zelo ã muito por causa do que a igreja caiu nos Estados Unidos na época do Social gospel tá eh Talvez assim e eh com algum receio da teologia da libertação ou alguma conexão com a eh alguma conexão com as esquerdas algo do gênero e aí tem um problema prático e um problema bíblico nessa nesse tipo de zelo o problema prático é que quando a gente acha que não é missão da igreja eh nenhum tipo de ação social ou coisa do gênero algum algum outro grupo vai fazer E aí o outro grupo que vai fazer acaba tomando monopólio disso mesmo entendeu então tem um problema prático aí e um outro problema prático ainda dentro desse mesmo bo o cara vai dizer não mas eu não tô dizendo que que não pode fazer obra social tô dizendo que isso não é missão mas na prática cara se você admite que a igreja tem que fazer então a igreja tem que fazer e outra e ah tão pegando Lucas 4 e aplicando e eu acho mesmo que você pegar Lucas 4 eh e o ano do Jubileu e sair fazendo aplicações A esse respeito indiscriminadamente muito rápido eh eh você corre um um grande risco do mundo ficar melhor Eh agora agora eh eh eh agora sem ironias né agora sem eh eh eu entendo que alguma pessoa possa achar que aí tem um salto Mas vamos lá o o texto da grande comissão vamos vamos lidar com texto da grande comissão Eh toda autoridade me foi dada no céu e na terra portanto vão e façam discípulos de todas as nações batizando-os em nome do pai do filho e do Espírito Santo e se a gente parasse por aí a gente diria a missão da igreja na grande comissão é fazer discípulos e trazê-los pro corpo de Cristo por meio do batismo acabou né Eh entenda-se o batismo nas suas mais variadas tradições aí né e acabou mas Jesus continua e ele diz ensinando-os a obedecer tudo aquilo quanto eu vos ordenei quando Jesus continua e diz ensinando-os a obedecer tudo aquilo quanto eu vos ordenei Jesus está colocando na missão da igreja a prática ética da igreja é ensinar a obediência é ensinar a prática e a prática ela inclui evidentemente as questões sociais é no mesmo Evangelho de Mateus de quando mas senhor Quando foi que a gente te deu te viu com sede te deu de beber te viu com fome e te deu de comer e eu direi a vocês toda vez que vocês fizeram um desses meus pequeninos foi a mim que o fizeram quer dizer e e quantas vezes Jesus vai precisar falar desse tipo de assunto pra gente achar que isso é missão da igreja então assim você não gosta do Gustavo Gutierres tá tudo bem Você não gosta da teologia da libertação Beleza você não gosta do Ronald Sider Ok e eh você não gosta do yoder porque ele tinha as questões sexuais dele lá beleza você não gosta do Renê Padilha porque ele falou bem do Evo Morales Ok você não gosta do Ariovaldo Ramos tudo bem Você não gosta do Vittor Fontana tá tudo certo cara mas assim a gente tem que lidar com Jesus e com que ele falou o que não tá ok é a gente não lidar com e toda vez que a gente for falar do que Jesus disse e das repetidas vezes em que ele foi insistente nesse assunto da questão do pobre e não foi só ele os discípulos dele Paulo foi insistente nisso Tiago é insistente nisso e não são só os discípulos de Jesus são os profetas que Jesus menciona então Amós é é é é pega pesado com isso Jeremias nem se fala então o que não dá toda vez que a gente vai para esses textos a gente tentar arrumar circunstâncias e maneiras de dobrá-los a dizer aquilo que eles não dizem é o Keller inclusive luta com isso no Justiça Generosa acho que no primeiro ou segundo capítulo cara é justiça social né a associação dessas duas palavras ép mispa e a outra que é misericórdia não lembro agora a e quando elas são juntas ela vai indicar justamente isso essa uma preocupação social uma preocupação com o com a viúva com o estrangeiro e e o Keller vai mostrando isso ao longo de todo o antigo testamento isso vai reverberar também no novo essa preocupação de fato com a vida aqui e agora e com o bem-estar e com o cuidado dessa vida né O que é problemático Bibo e o que eu entendo nesses críticos muitas vezes pelo menos os mais sofisticados quando eles dizem que isso é problemático é problemático mesmo é que a partir do século XIX a gente tem uma ênfase muito exagerada eh na questão da economia como se a economia fosse redentiva então Eh e isso eu tô falando não só do pensamento Cristão isso eu tô falando do pensamento ocidental de maneira geral eh a economia acaba adquirindo um papel muito centralizador eh e e quase redentivo em si mesmo às vezes redentivo em si mesmo e que às vezes o discurso evangélico quando se carrega do dessa ideia do da questão social dentro das coisas que Deus restaura eh a economia ganha uma ênfase muito maior do que o resto daquilo que a gente chama de social e aí a economia ganha esse caráter redentivo mesmo eh quando a gente fala de reconciliação no espectro social da coisa Claro que a economia tá ali a questão do pobre tá ali mas aquela família que foi destruída por causa do adultério reconciliação social faz parte disso também Entendeu Ou aquele Natal que foi estragado porque todo mundo acha que é dono da razão a reconciliação social tá nisso também ou as questões psíquicas que fazem com que a gente Experimente um isolamento de quem tem eh doenças de ordem psíquica a reconciliação tá isso também então Eh o que que acontece eh quem denuncia uma missiologia que é excessivamente desequilibrada nas suas questões econômicas quem denuncia Isso numa certa medida Tá certo Porque de fato no século XIX e no século XX a gente caminhou para uma disputa ideológica não só no campo da teologia mas o campo da teologia acabou abarcado nisso em que quando se fala em algum tipo de reconciliação social a gente tá falando de Economia a gente tá falando de distribuição de renda ou algo do gênero e aí a gente tem uma um problema mesmo porque não é só disso que o texto tá falando quando Isaías 11 eh é lido de maneira Messiânica e a gente fala ali do do do ramo de Jessé chegando e trazendo reconciliação ele não tá trazendo reconciliação Econômica ele tá trazendo reconciliação para todo o Cosmos que inclui economia mas economia não é o principal Entendeu Uhum eh eu acho que esse é um um ponto em que às vezes os críticos T razão é até porque se a gente for olhar os efeitos profundos individuais e nas nossas relações comunitárias que o evangelho Traz eles a crítica vai ser muito mais embaixo do que simplesmente uma desigualdade né vai ser a um próprio sistema que mede igualdade pelo consumo né então assim imagina um um Jesus que ao falar do seu irmão do Monte ele vai dizer para você não ficar preocupado com o que você veste o que você come porque você tem valor né não tem mais valor do que então assim então não olha essas coisas como parte do valor né enquanto outros olham né E então eu acho que a crítica seria muito ela é muito mais profunda e às vezes um um uma aplicação eh eh política do Evangelho pode eh aquela pode não ser pode não ir até onde ele deveria ir né porque se fosse radical como o Evangelho é seria seria uma um Abalo de estruturas muito mais profundo né o mexo com a minha estrutura seria bem bem bem mais embaixo né mexe com minha estrutura é mas é isso mas esse isso foi o capítulo cinco aqui né que ele fala do Evangelho achei sim sim não e ele é a base de tudo que a igreja vai fazer né ele daí depois no capítulo seis ele gente a gente escolheu alguns Capítulos aqui o livro tem vários outros temas Imagina a gente começou a partir do Capítulo 5 que faz parte da terceira parte do livro nem lembro agora é isso mesmo Como é ruim tá sem a cópia física que é a terceira parte do livro sim é terceira parte do livro Então imagina tem outras duas partes que o livro vai tratar Vai ter todo um Acho que até vai ter um pouco de apanhado histórico também são qu parte quatro partes Diga aí Cacau as quatro partes do livro A Pera aí que eu tenho que abr o índice aqui eh rumo aum Teologia da missão da igreja o mandato da igreja sejam minha testemunha minhas testemunhas Essa é a parte dois parte três definindo a missão encarnacional da igreja parte 4at tornando-se a igreja de testemunho encarnacional olha aí pô gente bacana nem bacana ó tudo que eu li desse desse livro curti para caramba a pegada dele e Poxa e é eu não conhecia esse autor pelo jeito os meus amigos aqui de mesa também não conheci um autor concia e cara grata surpresa grata surpresa Vitor você tem aí Quem é o autor você tá na orelhinha do livro aí não dary gooder é teólogo e missólogo obteve doutorado na universidade de Hamburgo onde estudou com Leonard GT o gept é um cara do novo testamento importante para caramba mais Dent uhum quando fala de alemão né o pesso já aa que vai ser né É mas o g é mais na linha conservadora e com helm também é um cara desses Ô RM é o cara do e orientações a jovens pastores meso é ô sensacional ele é reitor de assuntos Acadêmicos do seminário teológico de princeton e professor de teologia missional serviu como pastor de extensão estudantil e como membro do corpo docente do kish College na Igreja Luterana alemã de agora ia agora ia precisar do do Alex aqui porque eu não vou falar esse nome dessa Igreja Luterana alemã seus escritos e ensinos enfocam a Teologia da Igreja missional e especialmente a as implicações teológicas da mudança de paradigma para o pós-cristianismo como contexto para missão Cristã no ocidente guder serviu como secretário tesoureiro da sociedade americana de missiologia e foi seu presidente entre 2007 e 2008 tá olha aí então assim é um cara que gosta do tema Trabalhou muito tempo com o tema então é dizer esse poder de ci para quem nunca leu um livro de missiologia deixa eu falar uma coisa para vocês aqui nós não estamos f não estamos falando de uma área secundária da igreja viu gente importante dizer isso Eita Cacau Olha aí a reflexão destaque destaque de um novo paradigma molgo a partir da década de 90 mas com as raízes lá atrás né o vitro é que é o especialista nesse assunto eu vou jogar aqui mas com as raízes lá atrás né mas eu tô falando a partir do David Bosch e tudo mais coloca a missiologia no centro da vida da igreja então quando você pega um livro de missiologia como esse como como os do do stot como os do New Big como os do do gorim e do do W do Christopher Wright não só do Wright mas o Christopher wri você vai perceber isso não está se falando ali sobre aquela obra eh que a igreja também faz o o o Padilha faz uma crítica muito legal no primeiro Capítulo do que é Missão integral em que ele fala assim o um dos dos nossos problemas não é não é assim como ele fala é uma das características do paradigma tradicional de missão é separar vida da igreja de missão da igreja e ele fala um novo paradigma de Missão tem que falar que vida da igreja e missão da igreja estão juntas Então porque a gente tá falando o tempo todo aqui missão missão missão missão e a pessoa fala eu não quero ser missionário não vou ler isso né não a reflexão ela eclesiológica profundamente eclesiológica você vai ler esse livro e você vai perceber uma série de lições sobre o que é ser igreja não o que é ser missionário entendeu ou ser uma agência até porque o missionário até porque o missionário não existe sem a igreja né ele vai trabalhar isso até no capítulo se n essa ideia de que a igreja ela ela é uma missão né aquilo que eu falei na minha entrada a ideia a igreja ela não está em missão ela é a missão de Deus né na terra Ah desculpa bib eu te interrompi sem querer não é só terminar dizendo isso que por isso que o Missionário ele é a igreja e quem é igreja é missionário isso é bem ele é bem claro isso é a gente tem um problema na história do cristianismo nesse sentido que é um problema de terminologia tá eh Por que que é um problema de terminologia porque se você for falar em missões com esse nome isso tá ligado ao surgimento das expedições medievais tá eh que a igreja fez que a igreja cristã fez tá tanto as expedições eh mais vamos dizer assim piedosas e e cristocêntricas quanto aquelas que historicamente a gente critica né o o nome missões é muito ligado historicamente né o surgimento desse nome missões que tá relacionado a envio né a palavra missão ela tá relacionada a envio ela surge Nesse contexto de expedições E aí você pode falar de uma expedição como por exemplo a expedição de Patrício paraa Irlanda que até hoje a gente comemora o sa patrick's Day né o dia de São Patrício da da evangelização irlandesa que tem esse contexto de expedição missionária certo que é algo que com esse nome no começo da igreja se não encontra você é uma coisa mais medieval mesmo e que ganha corpo sim com departamentos da igreja Francisco de Assis liderava um departamento da igreja que era responsável por esse tipo de envio por exemplo tá olha aí e evangelismo de pets brincadeira e isso é uma coisa interessante sobre Francisco de Assis né Aliás o pessoal eh eh atribui a Francisco de Assis aquela fatídica frase do pregue o Evangelho se for preciso use palavras né que que não necessariamente foi ele que dis já usei essa hein já usei em pregação há 10 anos atrás cara se você pegar os documentos de Francisco de Assis Ele é bem enfático no fato da Proclamação verbal Mas isso é outro é assunto para um outro dia quem sabe né agora o ponto é que essa palavra missões eh o contexto de surgimento dela é de um departamento sim da da igreja organizada Cristã medieval muito bem estabelecida n nos seus princípios burocráticos tá então e colonialistas e ganha essa conotação colonialista depois é porque vai se incluindo também paradigmas novos né isso vão entrando também o protestantismo chega nesse nessa conversa muito depois os reformadores por exemplo aparentemente não estavam muito atentos a essa questão especificamente eh então o protestantismo ele chega nessa conversa muito depois mas quando chega E propõe discussão a discussão se aprofunda e nesse aprofundamento de discussão a palavra missão acaba ganhando essa conotação que tem hoje para além das Barreiras e da discussão teológica e da eclesiologia de objetivo Gol função meta que você fala até mesmo da missão de uma empresa e aí com uma terminologia que vai e volta ela vai pro mundo corporativo ela vai pro mundo das organizações E aí aí ela volta com esse aspecto de ah a gente Existe Para quê missão visão e valores vamos dizer assim né a gente Existe Para quê quando ela volta pro mundo eclesiológico a palavra missão ganha essa conotação de qual é a nossa identidade Qual é a nossa função O que que a gente faz quem a gente é E aí quando a gente tá respondendo quem a gente é essa discussão molg vira uma discussão fundacional vira uma discussão de tipo eclesiologia básica eh quem é a igreja é o que ela faz E aí quando você olha paraa palavra por isso que é uma discussão terminológica num certo sentido e E aí quando você olha pra palavra missão debaixo desse Prisma que é um prisma do século XX aí você vai reler o passado Você tem uma certa dificuldade você vai reler o passado a partir desse paradigma você vai ter uma certa dificuldade em entender como tava funcionando a cabeça do Povo porque eles vão chamar essa discussão por outros nomes é eles vão chamar isso de eclesiologia talvez é uhum eh e a eclesiologia medieval ela tem contornos muito complexos pra gente entender hoje como a coisa funciona uhum né Você tem uma certa identidade entre igreja e reino por exemplo então então assim eclesiologia medieval ela tem contd mos difíceis a eclesiologia eh do renascimento até o começo do século XX ela é inteira colonialista se você pegar a Se você pegar a missiologia alemã um um um dos uma das grandes questões do surgimento da tal da neodo xia é olhar paraa missiologia alemã e enxergar na missiologia alemã um empreendimento Ariano neocolonialista tá eh Então se pegar o buman e a veja só a demit oliza do buman ou a desmit oliza do bman Como Queira né Ela é um empreendimento molgo nesse sentido então o que que acontece se você pegar a teologia moderna protestante se você não entender que a discussão é mitológica tá faltando alguma peça então Eh eh a muitas vezes a briga é por causa de missiologia muitas vezes a a o o o o a coisa acalorada é por caisa de missiologia é por conta da missiologia eh o Bart se diz um um teólogo evangelical ou evangélico em parte por causa de missiologia também então quando a gente tá discutindo isso daqui a gente está no no centro de todas as discussões muito embora o gooder não seja nesse livro aqui pelo menos um polemista pelo contrário ele é um agregador cara isso é uma excelente virtude desse porque a missiologia ela tem esse caráter polemista no século XX infelizmente não é por não é por propósito mas acaba tendo porque toca nas questões centrais e o gooder ele tem essa excelente virtude de seg gregário o David Bosch que o que o cacau citou por exemplo ele tinha essa intenção de seg gregário não deu tempo né mas nem sempre conseguiu é É não e além de não dar tempo também tem uma obra que é mais difícil de ler também né Cheio de de mas depois a gente faz um btq sobre mí odei aí a gente entra nessa mas assim uma coisa para falar desse livro inclusive nesse Panorama tudo que o Vitor deu é que ele vai fazer essa essa abordagem dessa maneira que ele que o vctor colocou aí né Eh fundamentada muito né em em perspectivas teológicas eh com as contribuições recentes né isso que falta às vezes né a nossa e assim eu não quero eu não quero eu não vou nem citar nada mas assim alguns dos livros que fundamentam a nossa reflexão molg na igreja eu nem tô falando de seminário tô falando de igreja mesmo eles eh são os livros que basicamente Pararam a sua reflexão missol nóg assim né só na questão do [Música] do do aspecto do das Missões transculturais né e e fica por isso mesmo né Eh e muitos autores têm se detido nesse nesse assunto assunto e e feito de maneira muito interessante mas esse livro eu achei que ele é ele é muito rico e claro né então assim você lê você vê a profundidade de algumas coisas que ele tá tocando com muita clareza com o fundamento bíblico muito Evidente né não é aquela coisa que você fala assim Hum isso aqui tem cheiro de Bíblia mas não sei se tá na Bíblia mesmo não ele dá ele dá os os credenciais né E realmente é eu achei muito legal mesmo fiquei aqui pensando em várias coisas para explicar na igreja e levar lá pra gente refletir então legal cara que legal legal é tem muitos pontos aí gente pra gente até caminhar pro final da da né Desse nosso papo aqui eh eu queria pensar um pouquinho e acho que tem esse problema da igreja e ele vê muito a a igreja como Aquela que capacita né os seus membros a se tornarem aquilo que Deus eh já planejou por assim dizer tornar-se aquilo que já são Ele trabalha com essa ideia né do tornar-se aquilo que já são porque Deus pensa uma comunidade eh missionária Deus pensa uma comunidade eh de Testemunhas e até ele fala o seguinte a palavra mártir Ganhou muito uma conotação muito heróica né os Mártires e tal quando na verdade o todos nós deveríamos ser Mártires né ou seja testemunhas eu queria pensar um pouquinho agora que vocês desenrolarem essa ideia da igreja como uma encubadora de virtudes eu sei que isso não é dele é de outro livro mas a igreja começa incubadora começa a esse grupo de irmãos de irmãs esse essa comunidade de pessoas que estão focadas num propósito que estão focadas eh num num objetivo né numa vida por assim dizer eu achei muito legal essa ideia que ele vai trabalhando esse o modelo de comunidade que se entende como mártir né que se entende como testemunha a questão aí Bibo para mim pelo menos lendo o livro e fazendo aqui as minhas confabulações é mais ou menos o seguinte eh se você prega uma mensagem abstrata desencarnada uma mensagem racional um mero conjunto de argumentos o que você tá pregando na melhor das hipóteses se bem feito é a mensagem do Evangelho agora o evangelho propriamente DIT é uma boa notícia que se concretiza e que é observável essa observação do Evangelho se concretizando na realidade é o que faz um testemunha uhum a pessoa que testemunha o evangelho acontecendo Então eh quando se proclama algo proclama-se algo que se viu concretamente acontecendo Então você proclama um evangelho que entra no mundo de de fato e que tem um grau de concretude tá eh ao proclamar algo que entra na realidade de fato e que tem um grau de concretude pessoas que ouvem essa Proclamação experimentam o evangelho e ao experimentarem o evangelho e se renderem ao senhorio de Cristo ouvirem a mensagem elas experimentam o evangelho ganhando concretude nas suas próprias vidas e de novo você entra numa espécie de ciclo Virtuoso em que se proclama algo de concreto tá eh é isso que a gente vai falar quando é isso que a gente quer dizer em encarnar a tal da mensagem a mensagem ela não é meramente uma coisa fantasmagórica abstrata Que acontece só no mundo das ideias ela ganha uma concretude quando ela encontra o ser humano transforma o ser humano e se transforma numa boa notícia real para aquele ser humano ali que Experimenta o evangelho e quando esse cara proclama o evangelho ele não tá meramente proclamando um conjunto de ideias ele tá proclamando uma vivência tá E aqui Vitor no capítulo 6 ele até fala assim olha essa ideia da preocupa a dimensão interna do Evangelho né A vida de fé a a a consciência de salvação Santificação ele fala que tudo isso é muito importante e até ocupou bastante a cabeça dos reformadores né a dimensão interna do testemunho E ele fala cara mas a gente precisa pensar na dimensão externa do testemunho então ele também dá esse passo né que eu achei isso muito bacana acho isso assim fazendo Eco ao que você disse juntando com o que o cacau disse um pouquinho antes eh olha como missiologia é importante para todo o papel que a igreja desempenha uhum essa percepção sua Bibo e ela é uma percepção que muda o jeito que a gente faz evangelização nas ruas porque aí eu não vou meramente contar uma história abstrata mas eu vou contar a história e vou contar o que aconteceu comigo vou proclamar algo de concreto Esse testemunho interno ele vai ganhar a minha voz tá eh é a ideia de que existe uma proclamação de voz daquilo que se testemunha daquilo que se vê né então eu vou proclamar nas ruas isso e isso vai alcançar a minha pregação então o que que acontece Olha só como a aquilo que o cacau tava falando a respeito da reflexão sobre Missão tá no coração daquilo que a igreja faz isso muda por exemplo a pregação do Domingo a pregação do domingo que tá preocupada com esse testemunho interno que vira Proclamação querigmática a pregação do domingo que tem essa preocupação ela deixa de ser por exemplo um conjunto de dicas para que você faça coisas para viver melhor como você vai aplicar isso na sua semana meu irmão e tarará tará aquilo que você faz e ela passa a ser como Jesus transforma realidades como o evangelho alcança espaços da sua vida e esses espaços são transformados como Ele alcançou esses espaços no passado e como a gente proclama isso hoje o que é aquilo que Jesus faz na sua semana o que é aquilo que Cristo faz na semana da igreja e a aplicação Deixa de ser um conjunto de regras Morais para você seguir e passa a ser um conjunto de imaginações de como essa moral ganha vida por meio do Espírito Santo que Cristo realiza na vida da igreja durante a semana Cara isso muda perspectiva completamente a minha pregação fica muito mais cristológica e a igreja no lugar de sair da pregação se e se a igreja absorveu a pregação e o pregador não estragou a mensagem que às vezes acontece a gente é falho no nosso jeito de pregar né se a gente não atrapalhou o trabalho do espírito né a igreja ela sai não com um conjunto de regras para viver melhor ou como uma ordem moralista para se sentir superior mas a igreja sai em missão iosa e desejosa de ver Cristo em Ação durante a semana essa é a aplicação do sermão a aplicação do sermão não é eh vá e seja um funcionário melhor da empresa porque essa é a moral da história não a aplicação é vá e veja Cristo agir na sua igreja porque esse é o seu testemunho durante a semana muda completamente a perspectiva Tá mas pera aí pera aí eu quero eu quero entender melhor eu quero entender a pessoa ser um bom funcionário na empresa é uma coisa boa também não é que agora tô com ISO da cabça não é uma forma de forma o v falar assim Claro que não tem que ser [Música] péssimo faça o mínimo possível para ganhar o máximo possível exato claro que é uma coisa boa mas se você for numa palestra motivacional secular você não vai ouvir isso também é Exatamente exatamente não mas não mas é vai ouvir isso mas com com compreensões diferentes com objetivos diferentes objetivos não objetivo de você ser um funcionário de você enxergar mas não necessariamente viu vi aí eu tô com o Vitor nessa Ah e contra vocês eu não consigo mas às vees a gente mas eu quero evocar Tim Keller aqui evoco o tin Keller que às vezes a gente fica um pouco acrítico sobre as origens ideológicas da nossa Proclamação porque é água que a gente vive entendeu então se você não é impactado com o evangelho que realmente te arrebata de um jeito das coisas serem e de valores que são profundamente mundanos né Eh só que a gente não acha que são mundanos porque a gente confunde o Evangelho com tudo isso né se você não tem essa visão arrebatadora do Evangelho é muito fácil a sua mensagem se tornar um kyote se tornar um ted toque se tornar um uma palestra M isso que a gente tá falando tá entendi assim Pode ser que no final sabe quando o Paulo fala assim ô gente não arranja confusão com com o governo não entendeu porque eles T coisa boa para fazer ele não era a vontade dele fazer uma teoria política inteira sobre aquilo por quê Porque teoria política é coisa desse mundo ele tá trazendo o evangelho agora o evangelho vai ter vários efeitos políticos vai ter vários efeitos sociais vai ter vários efeitos sobre o trabalho inclusive um deles alguns deles vão te fazer ser um bom funcionário mas o centro Não é esse Claro aqui no que eu tô não não ser o centro não com certeza para ser claro aqui no que eu tô querendo dizer eh a diferenciação que eu tava fazendo são entre duas pregações que podem acontecer na igreja em igrejas boas ou em igrejas ruins eh dois tipos de pregação que podem acontecer na igreja uma delas meramente tem um conteúdo moral em que você sai dela no domingo dizendo eu tenho que ser um funcionário melhor ou outra delas você sai do Domingo durante a semana dizendo eu faço parte dessa missão na qual eu vou ver Cristo transformar coisas sendo um funcionário melhor existem essas duas pregações Exato eu não tô dizendo que uma é mais frequente eu não tô dizendo que uma é mais frequente que outra eu não tô dizendo que em um tipo de igreja Acontece uma e um outro tipo de igreja acontece outra eu tô dizendo que quando a perspectiva missional alcança a minha pregação a pregação que eu vou acabar fazendo se eu tô fazendo do jeito direito e se as pessoas estão entendendo direito é o segundo tipo e não o primeiro is sensacional tá eu não tô dizendo que toda que que toda a pregação que a gente ouve é tudo moralista não não é não é esse meu ponto talvez talvez eu tenha dado isso a entender do jeito que eu tava falando mas não é isso legal dentro que você tava falando Vitor até quero ler aqui página 122 do Livro estou com a minha impressão já que a minha cópia física não chegou a tempo aliás um abraço PR os Correios mesmo Em sedex conseguiram não entregar aqui não podemos separar ser testemunha de fazer o testemunho muito legal isso tá a obediência Cristã é um trabalho ativo no mundo fazendo o trabalho que Cristo começou e seguindo suas instruções enquanto realizamos seu ministério a tarefa diante da Igreja Cristã hoje depois de 20 séculos é aprender a ler os quatro Evangelhos como a cap citação do Espírito Santo para a igreja com vistas a seu ministério no mundo devemos deixar de ver o relato dos ensinos e milagres de Jesus suas parábolas de discursos como demonstrações de sua divindade e autoridade embora certamente o sejam e lê-los novamente como um ensino detalhado e adequado sobre como viabilizar o ministério encarnacional os recursos da pesquisa do novo testamento hoje tornam o ensino do Evangelho disponível para nós com notável clareza podemos de fato descobrir muito mais sobre qual era a intenção original dos relatos do que as gerações anteriores sabiam ele falando até comparando com o que os reformados porque que que reformado fala pouco talvez em missão do jeito que a gente fala hoje né mas essas descobertas são um desafio desconfortável porque agora vemos que Os relatos do Evangelho São uma convocação radical à obediência um chamado revolucionário para servir a Deus do mundo continuando a fazer a obra de Cristo como nosso testemunho dele deixa eu dar uma l pada de barra nos reformadores rapidinho eu eu vou tomar um minuto para fazer isso é mês da reforma a gente fez o vídeo no mês da reforma o podcast tá em novembro mas a a gente gravou a tá um tema pro mês da reforma do ano que vem porque a gente sempre fica lutando né os reformadores e as missões né os reformadores é a missão boa quero quero isso muitas vezes se critica os reformadores por não pensar mologic ou em missões se esquece que os reformadores estavam num período em que os seus aparatos eclesiais estavam muito no início é exato então e eh Lutero tava lutando para que a igreja na alemã Vivo e para construir uma igreja é muito emb isso aí que o vctor falou é perfeito cara é é porque o pessoal fala assim pô mas nessa época os Jesuítas estavam indo pelo mundo sim tipo né um pouco depois né como contra reforma Sim cara mas tinha toda a Igreja Católica né exato exato então assim eh se você quiser colocar um peso maior em Henrique vi na igreja da Inglaterra eu acho que até cabe vale a pena ele merece anglicanos do mundo me perdoem aqui por essa tá bom ouvintes de btcast mas assim eu acho que talvez até caiba porque a igreja da Inglaterra ela já já vem com essa estrutura e e mas assim pensar Elizabete que vai dar o tapa né porque o Henrique oitav mesmo agora pensar em missões trans marítimas quando você tem eh ooes e católicos em disputa na França quando você tem e Genebra engatinhando para se organizar internamente é uma exigência dos reform aos a gente pode fazer muitas exigências aos reformadores mas essa me parece um pouco injusta é e o a gente pode ser exigente quanto ao antissemitismo por exemplo se a gente quiser perfeito é é essa é uma exigência absolutamente justa mas essa das Missões eu acho que é exagerada é meio fora de lugar eu acho eu acho que ela se equilibra com uma questão também que o rusto Gonzales destaca no livro dele e eu tô citando só ruso Gonzales mas são dois autores é que eu não tô lembrando o nome do outro do história do movimento Missionário em que ele fala que apesar dos reformadores não eh não estarem atentos a essa questão especificamente sobre o testemunho pelo mundo eles certamente propuseram a doutrina que faria dos Protestantes a força missionária que foi ou que são que é a doutrina do sacerdócio universal de todos os crentes né então isso realmente é é é revolucionário do ponto de vista molgo né exatamente até para essa reflexão Futura do coração da igreja também né que tem tem uma raizinha aí também entendeu eh o o o papel do crente leigo vamos dizer assim não ordenado na igreja protestante de nisso já Já toma um um uma um olhar diferente né então eu acho que equilibra um pouco essa conta né e e fará e também esse caráter missionário depois aparecer em outros movimentos protestantes então um ponto importante nisso Cacau e que eu acho que é já que você mencionou os Jesuítas né e eu fiz uma acusação dos movimentos de Missões até o século XX serem colonialistas ou neocolonialistas em alguns casos é important dizer que a formação da Piedade interna de boa parte dos Missionários trans marítimos ou transcontinentais protestantes e alguns católicos ao redor do mundo muitas vezes essa Piedade interna e essa compreensão do Evangelho colocou freios no projeto Colonial embora sim usasse o projeto Colonial para estar onde se estava se você pegar a biografia por exemplo da Mary slessor missionária na Nigéria que é uma dessas e a eh que o sacerdócio universal dos crentes carrega Mary slessor paraa Nigéria uhum né missionária Presbiteriana Jamais seria pastora na Escócia tá então sacerdócio universal dos crentes carrega Mary slessor pra Nigéria e ela é uma que notadamente e lutou a vida toda para colocar freios nas ambições eh do Reino Unido nas ambições e ocidentais dentro da Nigéria então a venda de bebidas alcoólicas pras tribos uhum tá então assim se você vai estudar o que os missionários individualmente ativamente fizeram muitas vezes eles foram freios nos projetos coloniais uhum né então isso acho que é uma coisa é importante de ser Dita e é importante de ser dita também que na prática o que uma missionária como a Mary slessor na Nigéria ou como a lori Moon na China estavam fazendo era compreender que o Seu Chamado missionário seu papel naquele espaço não era converter almas uhum uhum mas sim boa mas sim vivenciar um testemunho ser testemunho rapaz que fechada que fechada meu amigo se fosse combinado não daria Tão certo cara e se a gente entrar nesse assunto assim de de Piedade porque assim se se a missão da igreja foi utilizada muitas vezes por Empreendimentos de poder certamente também como tiro pela culatra das intenções colonialistas também se produziu nesses frontes teologias profundamente transformadoras né então isso desde lá de trás Desde da colônia mesmo né para falar do bartolome casas por exemplo sabe e mas se você cita mais para frente no período já Industrial né les Big mesmo né que vai e fala Eita tem muita coisa para mudar lá em casa então é é é esse porque o espírito tá operando né cara aí eu vou ser bem carismático nesse assunto assim o espírito tá operando e tá operando nesses pontos tá operando nessa nessas ações né então e ele e ele não é Domado né ele não é Domado Então realmente é é por aí mesmo sensacional gente muito obrigado Vittor Obrigado Cacau pelas reflexões e fica esse livro aí galera que você não tava esperando a gente não tava esperando E a editora vida vem e lança sejam minhas testemunhas do Daryl gooder olha aqui ó Mostra aí gente vocês TM o livro Olha só o livrinho capinha minimalista aí o livro vocês vamos L muito bonita essa capa aí bonitinha né minimalist fazer um adesivo uma camiseta né gente essa fica bem adesivo mesmo é verdade aí ó Cadê Cacau aí ó aí ó ó Quem tá vendo no vídeo tá vendo a capa muito bom gente sejam minhas testemunhas adquira esse livro pelo link está aqui na descrição deste vídeo e também deste podcast em bibotalk.com e é isso A missão a mensagem e os mensageiros da igreja derry gooder no livro sejam minhas testemunhas da editora a vida livraço gostei demais cagal Vamos até conversar sobre esse livro em projetos que conversamos que temos que conversar Gostei da proposta desse livro hein gostei da proposta desse livro boa ideia Olha aí boa ideia Vittor Fontana sempre bom tê-lo aqui venha mais vezes meu isso é muito Didi né cara nossa mano Didi bocó sensacional né não passaria hoje mas é isso aí marcou as nossas infâncias ou não cacal TAM Together Daquele jeito toda sexta-feira bpo e a isso gente Vittor teu canal tá funcionando tá postando lá tá tá né legal ó Vittor Fontana no YouTube teologia toda semana também é isso voltamos a semana que vem se Deus quiser assim permitir Fiquem todos na paz do Senhor Jesus galerinha