Teologia e Neurologia? Esperança para Parkinson | Ákilla N., Isaíra N. & Samuel Quinto | IBNU
25/10/2023Teologia e Neurologia? Esperança para Parkinson | Ákilla N., Isaíra N. & Samuel Quinto | IBNU
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[Música] h [Música] h [Música] k boa noite para todo mundo que participa aqui da nossa live ibo em mais uma terça-feira falando sobre os tópicos os assuntos que são relevantes para o nosso tempo para nossa realidade e hoje com um assunto muito muito importante pra época que a gente vive assunto que a gente já tratou aqui recentemente Mas pela repercussão e pela relevância a gente traz novamente para uma live não só para falar sobre o assunto mas para também anunciar novidades que a gente tá promovendo enquanto ibnu E para isso naturalmente a gente tem a pessoa mais importante aqui da ibnu isaía Nascimento minha esposa e Samuel quto nosso eh responsável não só pela área de música mas também agora responsável por outras iniciativas na ibnu junto com Isa que tá aqui para apresentar esse tema hoje boa noite Isa Boa noite Samuel Boa noite a todos que estão participando boa noite acla um prazer aqui compartilhando desse momento junto com o meu marido e também com o nosso amigo aí Samuel boa noite gente boa noite aqu Isa Obrigado por est aqui vamos vamos conversar bastante hoje sobre esse assunto tão legal legal bom Isa e Samuel A gente teve alguns meses atrás uma live sobre eh o tema ah do parkson em especial e a gente apresentou o que que é quais são as expectativas assim de tratamento várias informações relevantes sobre a doença de parkson e isso teve uma repercussão muito positiva e agora a gente volta para apresentar o repartir isso já tava aí no cartaz eh que foi veiculado paraa Live de hoje mas a maioria das pessoas que estão ouvindo a gente aqui não sab exatamente o que que é o repartir De onde surgiu essa ideia então Samuel você podia ajudar a gente aí a contar um pouquinho do histórico do que que aconteceu desde a última Live até agora e o que que a gente tá apresentando enquanto ibnu legal eh essa ideia do projeto repartir eh a gente viu que que aquela Live que a gente fez sobre Neurologia e e teologia onde a gente falou sobre sobre a doença de paron e algum a gente D até uma pincelada também sobre um pouco de Alzheimer que as pessoas perguntaram a gente viu que teve uma repercussão muito muito grande muito positiva então quando a gente percebeu aquele assunto correndo assim as pessoas me escreveram escreveram para Isa também para você né falaram com a gente né de como aquilo foi importante então daí a gente pensou junto Eu e a Isa falou cara vamos vamos juntar as nossas Vamos criar então um projeto pra gente eh ajudar as pessoas nesse sentido lá dentro da iben a gente tem uma instalação muito boa que a gente pode fazer isso com as pessoas dar esse suporte a aos doentes e Aos familiares e até mesmo pessoas que são interessadas que querem saber mais sobre aquilo Teve gente que já me falou olha eu tenho um amigo assim ou um vizinho assim então vem lá assistir que de repente você pode entender o projeto e levar até a proposta para o seu seu amigo seu vizinho então surgiu essa ideia eu e a Isa conversamos junos e a Isa Como é Super Criativa bolou esse nome repartir que eu vou deixar ela explicar para vocês essa ideia do repartir então foi isso mesmo né todo esse processo nosso desejo né de poder cuidar dessas pessoas e poder orientar também melhor e e surgiu a ideia do repartir né primeiramente pela ideia do do próprio né da gente partilhar da gente compartilhar os nossos dons Os nossos talentos que Deus nos abençoou né nos capacitou e poder compartilhar com essas pessoas que precisam né ser orientadas precisam da informação então a nome inicialmente foi nessa ideia de compartilhar né dos dons e talentos que Deus nos abençoa E também o fato do re né vem do sentido de rede de apoio do par de parkson e do T que é um projeto para você para você que lida com a doença de parkson que precisa viver com ela para você que é cuidador que é familiar para você que é profissional da Saúde profissionais que estão envolvidos no Cuidado dessas pessoas Então essa foi a ideia do nome para esse projeto tão especial que tá iniciando e já que vocês explicaram aí um pouquinho sobre a história de como surgiu a gente sabe que de forma geral então é o ministério Para apoiar as pessoas que estão com parkson que tem parkson ou que lidam com alguém que tem parkson eh eu gostaria então de entender um pouco melhor como é que isso vai funcionar no futuro se a proposta é ajudar como é que a gente espera poder ajudar essas pessoas Isa faça aí as honras então é justamente né ser uma uma rede de apoio e cuidado aess essas pessoas A ideia é que aconteça né no espaço ibnu que está é localizado na Rua Tianguá 25 e inicialmente a gente pretende né realizar momentos a cada mês momentos de orientações e cuidados para essas pessoas né diante de toda a Gama que é essa complexidade que é essa doença de tantos sintomas que estão envolvidos então chamar profissionais de di áreas distintas e para que a gente possa de fato disseminar informações e cuidado para essas pessoas então A ideia é se reunir no espaço ibnu eh mensalmente uma vez né a cada mês e transmitir juntar essas pessoas para que a gente possa ir juntos caminhar e poder disseminar essa essas orientações que são tão importantes eh no processo né de cuidado da da doença de paros e e Se alguém quiser ajudar Samuel e Isa Ah nesse projeto bom tem várias pessoas que Talvez tenham interesse em ser beneficiadas pelo projeto porque conhecem alguém porque lidam com a doença de parson mas a gente também conhece vários outros profissionais da área da saúde eh que Talvez tenham algo a contribuir ou Áreas correlatas Aí eh Quais são as pessoas que podem contribuir com o repartir bom primeiro que a gente eh como a gente tá iniciando agora esse projeto Então o que a gente quer é saber quem são essas pessoas que vão participar com a gente né quem são os interessados doentes ou familiares eu sei que muitas vezes é difícil para paraa pessoa que tem o diagnóstico de parkson ela querer se envolver em outras coisas tem uma série de fatores Mas então a gente Primeiro vai mapear quem são essas pessoas que querem se envolver querem participar ativamente com a gente para construção dessa rede de apoio e a gente está aberto a quem quiser participar e disser assim olha eu posso colaborar e e a gente tá pronto aqui para conversar Eu e a Isa estamos a gente só tá iniciando esse projeto e depois a gente então vai arrebanhar todo mundo e depois distribuir o que que a gente pode fazer gente que faça contato que promova nas nas redes sociais a gente vai ter um uma uma página aí bem bem elaborada explicando todo esse projeto vai ser bem divulgado porque um projeto amplo ele não é um projeto para restrito à comunidade ibnu não ele é promovido pela ibnu aberto a qualquer pessoa que sinta essa necessidade precisa dessa rede de apoio então se você quer se envolver conosco Então pode já entrar em contato dizer Olha eu tô aqui disponível o que é que eu posso fazer a gente a gente tá de de braços abertos aqui para receber vocês eh Talvez seja até importante reforçar assim a relevância da perspectiva teológica de uma iniciativa como essa do repartir que vocês estão liderando porque a gente vai falar um pouco mais para frente da abrangência dos números que a gente pode esperar com pessoas de parkson para os próximos anos para as próximas décadas mas não é difícil a gente perceber que já no tempo presente um contingente muito grande de pessoas lidam com a realidade a partir de uma eh condição ou como a doença de parson ou outras doenças neurodegenerativas que afetam profundamente a interação com a realidade algumas doenças afetam mais as questões motoras outras afetam questões emocionais a cognição e a gente talvez eh que esteja assistindo que a gente não esteja enfrentando esse quadro não Perceba como isso é uma uma mudança inclusive de experimentar fé uma forma diferente de lidar com com uma igreja de lidar comos seus familiares de lidar com as tarefas do dia a dia isso mostra Porque que a ibil precisa se preocupar com isso e a igreja de forma geral precisa entender que essa esse foco que o reparti está eh colocando sobre as pessoas com doença de Parkinson é parte da nossa missão é parte da missão da igreja isso lida diretamente em aliviar o sofrimento das pessoas que de repente estão diante de um diagnóstico muito sério e que talvez não tem ideia como é que pode reagir a isso com quem pode se relacionar como é que ele lida com esses sintomas que parece que surgiram assim da noite pro dia então entender a realidade dessas pessoas e entender também como é que a nossa fé se relaciona com isso não só a fé de quem tem a doença de paron mas a fé de quem tem a responsabilidade de cuidar quem tem doença de parkson é parte da nossa missão né bom a gente então tá dando esses Passos iniciais aí de entender Qual é a proposta do repartir Os encontros que vão ser mensais Quem tá aqui em São Paulo é convidado para est uma vez por mês ali na na zona sul de São Paulo pertinho do do aeroporto de Congonha se você ou tem doença de paron ou pode ajudar alguém que tenha eh mas eu acho que talvez a gente possa dar algumas informações aí sobre a doença de parkson eh que mostrem pras pessoas que vale a pena é procurar a ajuda de profissionais como vocês que estão se voluntariando para cuidar disso acho que vale a gente recapitular um pouquinho o que é doença de par são algumas coisas bem rápidas porque foi o assunto da nossa última Live e mostrar então alguns tratamentos que vão ser eh alvo da orientação de vocês nos encontros do repartir então Isa você podia ajudar a gente a a relembrar o que que define a doença de parkson e quais são as causas dela claro então a doença de parcos como a gente comentou até na na na última Live sobre o Parkinson é uma doença neurodegenerativa progressiva e que leva uma degeneração dos neurônios dopaminérgicos ou seja os neurônios que são responsáveis por produzir a dopamina e que é um neurotransmissor muito importante para que haja movimento então sem esse neurotransmissor acaba desencadeando várias consequências né motoras no nosso corpo então associado a essa degeneração dos neurônios do amnésico também há um acúmulo de uma proteína chamada alfos sinucleína que vai também junto com essa degeneração é levar toda essa cadeia de sintomas motores e não motores então a doença de parkson eh a gente é uma doença que a gente fala que ela é idiopática Ou seja a de causa desconhecida Nós não sabemos qual é a verdadeira causa da doença de parkson mas nós temos noção que é uma doença multifatorial onde onde vários fatores estão envolvidos e podem levar né o desencadeamento da doença de paxo entre eles fatores ambientais Então hoje já estudos mostrando mostrando que a a exposição a certos tipos de pesticidas eh dissolventes de a a questão da poluição ambiental também a metais pesados então esses fatores ambientais acabam ajudando ao desenvolver ento da doença de parkson assim como fatores genéticos e também a associação que a gente chama de fatores epigenéticos ou seja Associação de fatores ambientais com fatores genéticos então existem pessoas que já têm a predisposição de desenvolver a doença porque elas apresentam alguns tipos de genes que são responsáveis são mais predispostos a desenvolver a doença de paro e quando elas são eh expostas a certos fatores ambientais que já contribuem então acaba sendo um reforço então a doença não tem uma causa conhecida certa mas sabe--se que é uma questão multifatorial onde fatores ambientais e genéticos estão contribuindo para o desenvolvimento dessa doença e eh Samuel a uma coisa que aconteceu depois da última Live que a gente teve foi mais de uma pessoa que veio conversar com is aí só algumas que eu acompanhei e notei que perguntaram mas não tem nenhum remedinho não será que não dá para corrigir com com a cirurgia algo do tipo e será que existe uma cura assim pontual para doença de parto olha essa essa é uma pergunta bem bem recorrente né Eh só para para pontuar um pouquinho aqui a a fala da Isa sobre sobre a doença como é que ela como é que ela aparece né é um mistério você a gente ainda não consegue descobrir a causa efetiva o que é que acontece só para vocês terem ideia da do grau de dificuldade da pesquisa em relação a isso eu sou pesquisador aa também né Inclusive eu achei interessante que OAS perguntou ele é o músico é também também sou músico eh tem um um A A Isa falou da Alfa sinucleína ela é uma proteína que ela tá presente no meu corpo no seu de todo mundo só que ela tá presente no neurônio amnésico aquele pré-sináptico ele ela faz uma coisa que é muito simples essa proteín Zinha ela está num formato bem simples e ele é chamado monomérico é um formato bem simples que ele é diluído no citoplasma ali dentro da da célula e quando ele recebe um impulso elétrico ela dilui ali e aí a dopamina as as bolinhas ali de dopamina que são as vesículas grudam ali e liberam na no doente de parson essa proteín Zinha começa a se grudar com com outra e faz um oligômeros que impede a passagem da dopamina então o que que acontece aí o neurônio vai morrendo simples assim n ele morre e então e cada vez que vai morrendo vai afetando essa essa parte motora Mas qual é a dificuldade então da pesquisa acontece que você poderia dizer assim Ah então tá simples a gente vai lá na célula vê a proteína mete um laserzentrum essa dessa quebra dessa enzina nosso sistema endógeno ele vai lá e quebra né só que no P ele não quebra e aí e aí imagina que você chega num laboratório lá n Vamos fazer um centro de pesquisa e a gente vai medir eu fiz essa pesquisa recentemente aqui no centro de inovação e tecnologia aqui lá em São José dos Campos e a gente viu Olha esse aqui tem esse aqui também tem só que um é saudável outro não porque nosso sistema vai quebrar aquela molécula Em algum momento e a gente não sabe quando vai ser quebrada e a pessoa vai ficar saudável não vai ser quebrada ela vai ter par então a dificuldade é muito grande então até a gente descobrir Por que essas particulino sinucleina vão grudando uma na outra aí que é complicação akle Então por hora eh o estado da arte aqui é que a gente ainda não tem um remedinho que cure não tem um tratamento o DBS ele é feito na cirurgia para pra aplicação de de um marca-passo que vai ajudar a pessoa principalmente a pessoa que tem o tremor de repouso mas o parx sonian não necessariamente ele precisa ter tremor né na última Live eu até contei o meu pai tem paron a 23 anos diagnosticado e quando você recebe o diagnóstico é porque você já tá há muito tempo já com ele ali e ele não treme não tem o menor tremor de repouso então muita gente associa a doença de parto só ao tremor E e esse não é pré-requisito do tremor ou outros pré-requisitos são então o estado que a gente tem agora não há uma medicação que Evite a doença de par ela a par ela somente vai controlando ali alguns sintomas Vai Dando uma uma calmada aí na evolução natural da doença Esse é como estamos hoje e é é importante até reforçar né Samuel que embora ainda não não tem uma cura eh existem muitas iniciativas né muitas pesquisas institutos centros de Pesquisas universidades que estão eh investindo fortemente em pesquisas na busca da cura né então a gente não tem uma cura Mas a gente não tá também de mãos atadas parado vendo o que que vai acontecer não existe muitas iniciativas de pesquisadores de centros buscando e tentando estudar tentando entender melhor essa doença para que de fato a gente chegue a esse dia né o dia que a gente vai de fato anunciar a cura da da doença de parkson então Eh existe essas muitas eh iniciativas né nesse cuidado é existe é verdade isso eu esqueci de até falar isso mesmo a gente a prova é que a gente tá aqui né que não estamos dema a gente tá trabalhando duro a Isa Faz pesquisa já há muito tempo eu também tô nessa e a gente vai o tempo inteiro conversando com o pesquisador qu o que que você tem aí o que que a gente não tem por exemplo eh a gente tem cé células Tron né foi feito em fevereiro desse ano primeiro transplante células tronco e em paciente de parson para ver como é que se comporta aquele neurônio mas o que que acontece volta de novo para aquele dilema você transplantou uma célula tronco não é que ela vai assumir aquela função de de um neurônio prático né só que o que que acontece uma célula tá do lado e que ela aqui lá eu acho que tá dando um feedback que não sei se é o meu acho eu tô ouvindo aí melhorou parou obrigado e o que acontece é que aquela célula transplantada ali ela tá ali novinha coisa e tal ela vai exercer a função dela e tudo mais que que é esperado Mas aquela célula que eu falei antes que foi que teve aquela alteração da proteína ela tem um poder que é terrível ela sai daquela célula que ela danificou e vai danificar do lado então terminou que essa célula tronco a gente tá é é muito recente foi em fevereiro desse ano e então Eh tá se observando mas já já já há o relato de que essa célula foi danificando as células tronco que estavam saudáveis então o processo é bem longo e a gente que tá fazendo pesquisa a gente tá assim correndo atrás do máximo de informações testando fazendo eh análises eh a gente por exemplo eu vou contar do meu caso aí pode até compartilhar o dela que é bem diferente as nossas linhas isso é até bom porque a gente tem mais recursos para ajudar não é a gente tem lá o eu faço o doutorado em engenharia biomédica e minha pesquisa é em parkson então a gente tá fazendo uma pesquisa justamente com com a Alfa sinucleína né E a gente vai pegando pesquisadores dos outros vários cantos do mundo aí me passa a sua Me passa vamos ver o que que a gente consegue aí levanta uma hipótese e e do outro vai derruba e vamos assim então é uma corrida Grande a gente eh eu tenho um sonho muito grande de poder ver aquele remedinho do Parque sedido no supermercado até qualquer lugar sabe por quê é assim primeiro esse empenho surgiu porque o meu pai é pariano né a gente até contou aqui na na última Live então eu senti na na obrigação de poder fazer algo E aí terminei que de tanto investigar eu e de tanto conhecer pessoas e ver eh essas outras pessoas também passando por isso eu fiquei cada vez mais mais apaixonado pela pesquisa nesse nesse sentido então a gente tá tá correndo né a gente não tá simplesmente atrás de um diploma né a gente tá atrás de de poder colaborar nessa cura dessa doença que é a segunda maior doença neurodegenerativa né E sobre essa questão da proporção do taman é a população de pessoas com doença de paron O que que a gente pode esperar para as próximas décadas a expectativa é que o número de pessoas com doença de paron diminua permaneça mais ou menos proporcionalmente o mesmo que aumente o que que se espera para os próximos 10 20 anos então infelizmente as notícias não não é a melhor aativa que ha grande aumento inclusive há uma pesquisa Global né sobre doenças neurológicas e que revelou que a incidência e a prevalência da doença de parx aumentou rapidamente em todo o mundo e esse crescimento esse rápido crescimento tem sido até comparada a muitas das características que são geralmente observadas durante uma pandemia com exceção de uma casaa né infecciosa então eh tem sido tão emergente essa questão do parkson que ele tem tem sido visto até mesmo como uma pandemia devido o número crescente é considerada a segunda doença neurodegenerativa mais comum no mundo né atrás apenas da doença de alzheimer mas tem visto tem sido visto agora que na verdade a doença neurodegenerativa que tem tido o maior crescimento ao longo dos anos e de de 1990 a 2015 o número de pessoas com densa de paro duplicou para mais de 6 milhões no mundo e prevê que este número ele duplique novamente para mais de 12 milhões até 2040 podendo chegar até 17 milhões de pessoas com doença de paros aqui no Brasil a gente não tem ainda um número certo da quantidade de pessoas com doença de partos mas a gente tem uma estimativa então estima-se que em torno de 200.000 pessoas tem uma doença de parson No Brasil onde esse número ele também eh acredita-se que nos próximos anos ele vai triplicar chegando né a mais de 600.000 pessoas com doença de parcon no Brasil então a projeção é que a não só a doença de Parkinson vai crescer mas ela tem crescido mais rápido do que a doença de alzheimer então que é hoje a doença mais comum isso são os últimos estudos né Essas estimativas têm mostrado que esse crescimento Inclusive tem sido mais rápido e do que a doença de alzheimer que hoje assume o primeiro primeira colocação digamos assim em relação à doença neurodegenerativa mais comum é tem um ponto aqui também que é importante que a Isa falou é a a prevalência né que a proporção na população né como se está vivendo mais então obviamente que a gente vai ter mais pessoas com do de paron porque a expectativa de vida antes era menor agora tá maior e o paron a pessoa não morre da doença de paron né até o meu pai quando recebeu diagnóstico o médico falou para ele fique tranquilo de parx você não vai morrer você vai viver bastante aí que tem remédio e a gente vai fazendo tudo que puder fazer então já no Alzheimer não ela quando quando vem com força a pessoa eh pode ter uma série de dificuldades muito mais ampliadas do que do que no P então termina tendo mais gente vivendo então a prevalência cresce bastante dessa doença por causa da melhor qualidade de vida da tecnologia aplicada à saúde né tem evoluído bastante Então esse é o ponto que a aa falou aí muito importante sim exatamente eu acho sim ex pode falar de que o essa questão da prevalência né ela tá muito associada ao aumento né da da sobrevida das pessoas elas estão sobrevivendo mais e também por conta do que eu até falei em relação a às possíveis causas da do aumento da industrialização quanto maior a industrialização maior é o número de doenças de paron né no determinado país situação Eh sei lá cidade país então quanto maior industrialização maior é é vista uma relação com o número de doenças de paro então eu até recordo aqui um gráfico que Isa me mostrou ontem que o aumento proporcional de doença de parson na China nos últimos eh 40 ou 50 anos É de longe o maior aumento proporcional que existe no mundo porque também foi o país que mais se industrializou nas últimas décadas né Isso mostra como fator ambiental tem um peso muito forte nisso uma coisa que eu eu não lembro exatamente se eu citei na na na nossa primeira Live sobre o assunto mas que é uma coisa foi uma experiência muito marcante para mim quando eu tinha acabado de entrar na faculdade e aí assisti uma palestra de um grupo de neurocientistas eh que estavam falando justamente sobre a projeção do número de pessoas com doenças neurológicas em especial doenças neurodegenerativas para as próximas décadas e aí eles fizeram uma comparação que para mim era completa novidade a doenças cardíacas são um problema muito considerável muito sério só que proporcionalmente o que a gente sabe a respeito do coração é muito maior o nosso controle sobre doenças cardiovasculares é muito maior do que o que a gente sabe E o controle que a gente tem a respeito de doenças neurológicas e o número de pessoas com alguma doença neurodegenerativa deveria ultrapassar o número de pessoas com alguma doença neuro cardiovascular em algumas décadas eu não lembro exatamente quando é que era o ano de virada mas era uma questão que tava dentro da expectativa de vida de nós três aqui a gente vai vi para ver essa situação acontecer eh isso mostra pra gente o tamanho do desafio a gente tem muitas pessoas com doenças neurodegenerativas mas a gente ainda tem um campo enorme de conhecimento para explorar Até que a gente chegue próximo ao nível de controle que a gente tem a em relação a doenças cardiovasculares por exemplo né então isso mostra Inclusive a necessidade de termos mais pessoas e e Samuel estão aí empenhados na pesquisa mas a gente precisa de mais pessoas também se dedicando a esse campo eh do conhecimento mas bom a gente já falou bastante aqui sobre essa questão da das projeções a respeito do número de pessoas a o que deve nos aguardar nos próximos anos mas eu queria saber então o que que dá pra gente fazer Já que no momento não existe uma cura definitiva Eu imagino que existem várias intervenções que a melhoram a qualidade de vida de uma pessoa que tem a doença de parson Então quais são assim os tipos de tratamento que existe para uma pessoa com doença de parson acho que is pode começar a gente acaba até dividindo em três grandes eixos né tem o tratamento medicament mentoso que é essencial no Cuidado da doença de parkson é considerado um tratamento padrão ouro que é o uso né da levodopa que é um medicamento que vai na verdade substituir né Essa dopamina que está em falta no no sistema nervoso daquela pessoa que tem a doença de paxo então todas as pessoas que lidam com a doença de parx precisam né Tá regularmente tomando essa medicação então tem o horário certo a dosagem certa e tudo isso né verificado por meio do do médico né do neurologista que acompanha essa pessoa especialmente o neurologista especialista em dist estúdio do movimento que vai fazer né Toda essa essa essa organização em relação à medicação o outro eixo que nós temos é o tratamento cirúrgico e hoje né O que se mais é é visto é o DBS e é uma estimulação cerebral profunda é uma forma né de neuromodulação invasiva que é colocado uma espécie de marca-passo né na região cerebral e esse marca-passo ele vai gerar estímulos elétricos né que vão ajudar ali as sinapses esse funcionamento dos neurônios para que esse funcionamento ele seja mais eficaz só que esse tratamento cirúrgico ele não é indicado para todo mundo que tem doença de pxo existem critérios específicos que o profissional né O neurologista que tá acompanhando ele vai eh avaliar aquela pessoa e Verê se ela tem os critérios adequados para passar por essa cirurgia mas não todo mundo que tem doença de partos pode fazer essa cirurgia não existem critérios específicos eh e essa cirurgia né esse a a colocação desse marca-passo no na região cerebral ele vai ajudar a diminuir ir né os sintomas especialmente motores eh que essa pessoa ela apresenta e tem né o o grande último eixo assim que é a reabilitação e a reabilitação envolve uma gama de profissionais eh tem a tem a fisioterapia neurofuncional tem o pessoal da fono da terapia ocupacional tem eh a a parte né do Cuidado mental tem toda a equipe multidisciplinar profissionais da da própria neurociência né que estão envolvidos nesse Cuidado então existe esses três eixos de tratamento para doenças de paro eh dentro da da parte da reabilitação eh a gente tem uma gama de de possibilidades né temos a fisioterapia neurofuncional né que eu comentei que são os profissionais que são especialistas e vão cuidar né das consequências em virtude dos danos do sistema nervoso central e periférico Então são os profissionais indicados eh para cuidar né dessa parte da reabilitação de pessoas com dência de paro assim como pessoas com AVC esclerose e assim por diante e esses profissionais eles têm eh múltiplos tipos de exercícios que vão ajudar essas pessoas a depender também das características que elas eh mostram né como eu falei no início a doença de paron a pessoa ela tem ela Experimenta sintomas motores e não não motores os sintomas motores nós temos a a bradicinesia que é o termo técnico mas que na verdade é a lentidão do movimento então bradicinesia é a lentidão do Movimento que a pessoa ela vai vai ter uma redução na velocidade em executar aquele movimento e também uma diminuição da amplitude daquele movimento então a pessoa que anda com tem um andar mais arrastado Então ela tem tem uma um passo mais curto tem uma velocidade mais reduzida então esses são um dos sintomas motores da doença de parkson nós também temos a rigidez né que a pessoa ela tem fica com o corpo as articulações mais travadas mais duras enrijecidas nós temos também o tremor que é um tremor do tipo de repouso então quando essa pessoa ela tá num Estádio de num estado de repouso distraída é quando esse tremor aparece é diferente do tremor essencial ou de outros tremores então o tremor do par é um tremor do tipo de repouso eh e uma uma informação adicional é que muitas pessoas acham que do tremor é a principal característica da doença de parkson mas na verdade não é nem todo mundo que tem parkson vai ter tremor e e a principal característica na verdade é a bradicinesia essa lentidão dos movimentos e uma outra característica motora é a instabilidade postural né são os desequilíbrios então esses profissionais eles vão tá trabalhando muito em eh para para melhorar né Essa essa rigidez para melhorar essa esses desequilíbrios essa instabilidade postural então eles vão vão trabalhar com exercícios aeróbicos são muito importantes e eh como exercícios exercícios de de caminhada de corrida tem um pessoal que anda de bicicleta É lógico que tudo isso vai depender do estado da daquela pessoa né a gente fala que a doença de parx é como diamante né Ela é multifacetada Então dependendo para quem você olha de que ângulo você olha a pessoa ela vai experimentar sintomas completamente diferentes do outro então a doença de paro é uma doença multifacetada e que cada pessoa vão vai eh desenvolver sintomas Diferentes né estão vão ter sintomas mais predominantes do que outro então cabe a cada profissional ver aquilo né que a pessoa ela apresenta e eh adequar né o melhor tratamento para ela então tem a fisioterapia neurofuncional ial que vai realizar exercícios de força para melhorar a força dessa pessoa exercícios de flexibilidade de alongamento exercícios aeróbicos para melhorar macha o equilíbrio dessa pessoa tem exercícios de Equilíbrio também que é uma questão que tá afetada eh também a gente pode trabalhar com a imagética motora né que é algo que tá vem que vem sendo estudado que também é conhecido como prática mental que é quando a pessoa ela eh pensa no movimento então a prática mental ou imagética motora é um tipo de treinamento em que a pessoa pensa no movimento mas não executa de fato então tem vários estudos mostrando que o fato de você apenas pensar no movimento você ativa as mesmas áreas cerebrais de quando você realiza o movimento então pensando no indivíduo que tá mais acamado que tá com maiores dificuldades até mesmo de levantar de andar o fato dele apenas imaginar o movimento já vai promover e estimula ações naquelas regiões cerebrais para que elas fiquem mais ativas e ajude né nessa recuperação dele eh nós temos temos utilizamos da realidade virtual né que é quando a gente faz com que o indivíduo ele interaja com o sistema computacional E aí ele é inserido num numa realidade virtual né num ambiente virtual para que ele tenha uma imersão E aí por meio daquele daquele ambiente virtual né ele consiga fazer mais movimento eh e isso faz com que por exemplo por meio de um jogo né ele comece a caminhar a correr naquele jogo e e acaba você conseguindo fazer muito mais do que a o real né então existe também essa esse reforço a realidade virtual é um reforço que pode também ajudar no tratamento da da doença de parson nós temos a neuromodulação né como eu falei anteriormente tem a neuromodulação do tipo invasiva que é o DBS né que é Coloca esse esse marca-passo mas nós temos também a neuromodulação não invasiva que nós temos a estimulação magnética transcraniana e a estimulação elétrica transcraniana o que que é isso O que é essa neuromodulação É que por meio a dessa neuromodulação ela atua por meio de estímulos elétricos e magnéticos na região do córtex que vão melhorar essa esse funcionamento dos neurônios que vão melhorar essas sinapses para que elas aconteçam de forma mais eficaz e que a gente eh consiga né melhorar todos esses sintomas que estão presentes na doença de paron eh e além né dos sintomas dos sintomas motores a doença de parkon também tem Unos sintomas não motores como a depressão a ansiedade os distúrbios do Sono constipação então Eh estudos T mostrado inclusive que esses sintomas não motores têm sido até mais incapacitantes para essas pessoas do que o os sintomas motores então a gente precisa também eh cuidar né dessas dessa parte emocional então é um atendimento é um tipo de cuidado que envolve a a vários profissionais né envolve o envolvimento por exemplo do do psicólogo né que vai ajudar a nesse cuidado né dessas alterações emocionais dessas alterações cognitivas que tá fortemente relacionado com a doença de paros existe uma uma uma uma porcentagem di que até 50% das pessoas com doença de parx elas vão ter algum sintoma de depressão ou de de ansiedade então é algo que a gente precisa est eh muito atento né para trabalhar junto com todas as outras abordagens terapêuticas que existem eh em relação a isso do exercício né que eu falei anteriormente é muito importante também a pessoa ter a noção de que não é qualquer tipo de exercício ou de qualquer forma que ela faça existe um uma regularidade né então Eh os artigos as Pesquisas mostram que exercícios de de de uma intensidade moderada intensa que deve ser realizados com essas pessoas é lógico que a gente também tem que levar em conta as particularidades né dependendo da idade dessa pessoa das outras comorbidades que ela apresenta Mas se a gente precisa fazer um exercício intenso e moderado para que de fato Gere alterações nesse corpo né então tem que ser algo regular é intenso moderado que tenham né uma um uma supervisão de um profissional especialista então não dá para você fazer sozinho em casa importante que alguém que conheça sobre a doença os aspectos as particularidades da doença ele ele esteja acompanhando você e também é importante né que esses exercícios eles sejam feitos eh no momento em que a medicação em que a pessoa está on que é isso on e off são termos muito comuns na doença de partos o on é quando a pessoa ela está sobre o efeito da medicação E ó é quando ela não está sobre o efeito da medicação E então acaba que todos esses sintomas que eu falei Eles são exacerbados então é importante que essa pessoa ela realize né esses abordagens terapêuticas principalmente no momento em que ela tá om onde os efeitos da da medicação está agindo e está atenuando né esses sintomas presentes eh eu acho que eu já falei muito então Samuel quiser eh complementar aí com mais algum tipo de tratamento que é importante para essas pessoas legal Isa tem eh tem mais um que eu que eu tenho visto lá no na lá no centro de pesquisa que é o de fotobiomodulação que ele trabalha eh existem células do nosso corpo que são sensíveis à luz né E esse espectro da luz ele não necessariamente é da nossa luz visível né ele tá no na região do infravermelho e ela vai lá dentro dessa célula que tá meio meio embaixa E aí dá um um ganho Zinho ali na mitocôndria que promove energia no no corpo Então a gente tem lá eh o um colete e o capacete de fotobiomodulação que também dá dá aquela resposta de energia que o corpo precisa para depois ele entrar no processo de de da reabilitação de fazer os exercícios fazer o que for que for preciso é também uma uma experiência muito muito marcante assim no mundo inteiro e a gente tem visto lá o resultado lá em em São José dos Campos a gente tá fazendo Ah já existe há algum tempo né que é a casa do idoso que são quatro casos do idoso que ficam na Região Norte sul leste oeste né São José dos Campos aí o pessoal leva de lá da Universidade Esses aparelhos e colocam nas pessoas eh antes delas entrarem nessa nesse processo aí da fisioterapia E aí dá aquela estimulada né com fotobiomodulação aí a pessoa se sente dá aquele aquele on a mais né é um on ao quadrado assim né E aí ela entra a todo gás ali para fazer a a a caminhada lá a marcha fazer os desafios que que eles enfrentam no dia a dia né e Samuel dentre as diferentes formas de terapia a gente também conhece a músico terapia sendo aplicada para vários cenários diferentes é dá para aplicar micoterapia para quem tem de P ou se dá olha aqui a camisa ó trouxe até ela para para você ó aqui em su homenagem M vê se dá para ler o resto aí ó tem que ler de cabeç para baixo World of a música tá ligada e o mundo tá desligado Tá certo você liga um e desliga o outro bom tem a música terapia é uma dessas terapias que a Isa mencionou aí que que dão uma grande ajuda para o doente de paxon em vários aspectos né Eh por exemplo o canto coletivo eh quando a pessoa se Eh vamos supor que a gente diz assim olha gente vamos fazer aqui um treino pra gente montar uma espécie de um coral né Então essa essa possibilidade de você sincronizar Ritmo com o de outras pessoas sincronizar a melodia a sua postura a sua fonação tudo isso beneficie muito eh o doente de parson né então promove um bem-estar né Então deixa ele mais essa pessoa com mais Eh mais energia até então a musicoterapia você pode trabalhar com isso com canto você pode trabalhar com um instrumento né você pode trabalhar com a imagética que a que a Isa falou por exemplo eh eh só em você imaginar antes de explicar isso vou fazer um parêntese aqui imagina que eu digo assim ass Aquila Lembra daquela sua música Aquela que que você coloca que você sai cantando no banheiro essa música só o fato de você imaginar essa música Ela já faz umas conexões neurais na sua cabeça que você não tem ideia do poder que faz num paciente que tem algum tipo de de de transtorno assim ou que tem esse déficit neurodegenerativo e faz um um poder muito grande então quando a gente pega eh o paciente com o paxon e coloca a música que tem um ritmo que ele vai saber da previsibilidade daquele ritmo Ele termina sincronizando os músculos a a sua marcha e tudo mais porque o corpo da gente tende a sincronizar com algo e dar bem-estar né então se eu gosto daquela música eu vou ouvir então a gente tem um cuidado de quando a gente vai fazer a seleção a gente pergunta para o para o paciente o que é que ele gosta de ouvir né porque não é o que eu gosto é o que ele gosta qu é que a pessoa lá gosta porque eu digo assim não agora vamos marchar aqui ouvindo mozard cara eue meio mo então não funciona então a gente procura dessa forma porque sincroniza os movimentos até tem tem um estudo aí de músic terapia que é bem interessante onde onde fizeram uma uma um estudo com um n bem grande assim com muitas pessoas que era para ver quando a pessoa pensava na música que ela gostava se algum corpo da algum músculo do corpo daquela pessoa se moveria né para tentar sincronizar com a música Ó o resultado bateu em quase 100% foi um negócio absurdo ou seja isso mostra o poder que a música tem sobre sobre nós né então a gente usa muito esse processo de de músico terapia com o ritmo a gente usa com uma música que que agrada uma música mais lenta também pra reflexão pra melhoria do Sono tem gente que utiliza uma música que é bem relaxante antes de dormir para que ela consiga então acalmar ali ela fica mais tranquila e enquanto ela tá dormindo o o seu o seu cérebro ele não desliga né ele tá sempre ligado o tempo inteiro se ele desligar para tudo então ele tá sempre ligado então mesmo você dormindo aquela música tá ali permeando ali os os os centros neurais ali que que corresponde àquela situação e a pessoa vai mantendo aquele ajuda no sono também ajuda a regular porque o sono o sono do do doente de pásso sem a medicação é terrível eu tô dizendo isso principalmente porque eu já vi isso com o meu pai muitas vezes inclusive lembro um epis óo eh quando a gente era bem mais novo lá e lá atrás ele não tinha o diagnóstico e a gente e vez outra ele tinha algum sonho muito intenso e caía da cama e uma vez ele falou ele falou que acho que era um sapo era um pato que tava em cima dele ele teve a sensação de que caiu da cama e deu um grito então ele fazia um grito assim e a gente levava assim né pô teve um sonho teve um pesad del como como qualquer outra hoje a gente vê que aquilo já era o precursor já já vinha lá atrás os indícios né de que provavelmente aquilo ia essa doença de Parkinson ia se manifestar então a gente via lá atrás e a música Ali relaxante antes de dormir já ajuda a pessoa vai vai acalmando tem um sono mais tranquilo então musicoterapia tem vários benefícios com estimulação cerebral cerebral né ajuda a melhorar também quando você sincroniza o canto né a a a fala por quê como é uma doença motora então afeta os músculos também da fala e aí a pessoa começa a falar meio assim ela tem que fazer mais força para poder falar e a gente estimula fala com mais vontade por exemplo com meu pai né fala mas a gente não tá ouvindo aí ele vai e tenta encorpar a voz assim para falar então a músic terapia ajuda nisso tudo eh é uma uma ferramenta muito poderosa para paraa doença de parx a gente falou bastante sobre esses aspectos motores e mais de uma situação foram citados os aspectos não motores eu gostaria até de dedicar esses minutos finais aqui da nossa fala antes da gente entrar nas perguntas eh para poder conscientizar o pessoal de como é que o parkson afeta a vida de uma pessoa eh não só na sua capacidade de realizar tarefas a nível motor mas também nessa sensação que ele tem a respeito de si mesmo no desejo que ele tem de se expor a situações novas de estar com outras pessoas que talvez não entendam muito bem a doença de paron eh Isa falou sobre a maior probabilidade de uma pessoa desenvolver a depressão e ter problema com ansiedade a partir do diagnóstico da doença de paron e eu acho que isso também Talvez esteja relacionado a proposta do repartir porque a gente tá tentando conectar pessoas que estão lidando com a mesma realidade sejam as pessoas que TM a doença de paxon sejam as pessoas eh que lidam com alguém que tem a doença de paxon Então como é que essa iniciativa de ir lá se conectar com outras pessoas pode ajudar alguém que está lidando com esse quadro eh acho que o fato né a gente vê muito que trata ento em conjunto né terapia em grupo pessoas que acabam lidando com com a mesma eh com a mesma doença né Eh o fato de você estar com outras pessoas que lidam com os mesmos Desafios que você ou com desafios semelhantes faz com que você eh enxergue né a doença de uma outra perspectiva né como é que eh um pode ajudar o outro entendendo como que as as alterações elas vão aparecendo Então acho que o fato de você tá ali em conjunto com outras pessoas que passam pelo mesmo pela mesma dificuldade que você ajuda você a a conhecer realidades que você não conhece que o outro já passou eh Então acho que é um momento assim de compartilhamento mútuo em que há grande grande aprendizado para ambos os lados para todos que estão envolvidos nesse cuidado de de fato então a gente vê né pesquisas também mostrando que o cuidado em grupo né a terapia em conjunto eh traz muitos benefícios para para todos que estão envolvidos naquele naquele momento eh então isso daí eh a gente vê quando eu converso com aqui em Atibaia tem um um um centro muito muito legal que é chama Raimunda que trabalha só com dentos de Patos e quando a gente ouve Os relatos eles Normalmente eles dizem assim cara eu me sentia tão sozinho ninguém entendia o que eu tava passando porque eh quando você recebe o diagnóstico de doença de parx su você já perdeu 80% ou mais até de neurônios dopaminérgicos Ou seja a perda é gigantesca quando você recebe o diagnóstico Pois é só cortando um pouquinho você s de que até mesmo né quando o diagnóstico os sintomas motores eles aparecem que é quando faz com que a pessoa busque algum cuidado na verdade a doença já começou h no mínimo 10 anos atrás então é difícil até saber né quando começou então quando os sinais os primeiros sinais motores começam é que a pessoa ela percebe a doença mas na verdade ela já começou a 10 a 20 anos atrás Exatamente isso Isa por isso que a a há uma pesquisa eu tô participando até também dessa pesquisa que é com espectroscopia raman que é um um feixe de luz na Gama do infravermelho pra gente detectar essa essa proteína no formato de oligômeros pra gente detectar isso precocemente ou seja se a gente detecta antes você economizou 10 15 20 anos dá para diagnosticar 20 até 20 anos antes dos sintomas motores aparecerem é só acertar agora o o o espectro lá direitinho Então esse esse processo é que a gente tem tem tem visto por aí e essas pessoas que a gente conversa esses esses doentes eles falam assim cara é me senti sozinho e aí eh eu participei até há pouco tempo atrás de um simpósio que houve aqui em Atibaia de doença de parx coisa e tal e aí eu fui conversar com vários pacientes eu postei lá um eu do um trabalho né científico e aí eles vieram conversar comigo e falaram assim olha Samuel eh deixa eu te contar um negócio eh ninguém entende me entende por que que eu não tô falando de Por que que eu não fico sentado corretamente a minha postura vai ficando assim meio inclinada As pessoas só ficam querendo me corrigir o tempo inteiro ela não sabe o que a gente faz isso assim espontaneamente eu não sei nem que eu tô mais torto assim porque um dos sintomas é é a habilidade postural né então ela não sabe nem porque tá assim as pessoas dizem assim ei fica Levanta aí direito eu vejo minha mãe fala com o meu pai de vez em quando Ô rapaz Ajeita aí aí ele vai e se direita mas ele o eixo dele já tá um pouco meio deslocado então ele já nem sente que ele tá tto então essas pessoas falam cara me sentia tão só Ainda bem que existia um projeto então a gente pensou Justamente a ibu tem aquela instalação maravilhosa lá e a gente levar essas pessoas para juntos elas compartilharem né experiências eh discutirem as as dificuldades as necessidades do dia a dia a gente propor algumas soluções propor alguns tratamentos e tudo mais com com o centro de pesquisa que a Isa trabalha o centro de pesquisa que eu trabalho fazer essa conjugação a gente pode pode ajudar muitas pessoas que passam por isso e e um tópico que é muito importante a gente mencionar é que a doença de pxo não afeta só a pessoa que tem pxo afeta toda a estrutura familiar afeta os amigos né muita coisa muda né E aí a gente então esse projeto repartir é aberto a todo mundo diz assim ah não tenho paron mas eu gostaria de entender sobre o assunto porque como é uma doença que tem um alto índice de de prevalência no mundo a qualquer momento você pode lidar com uma situação desse tipo E aí você já tem uma uma informação a mais para trazer para essa pessoa então ibu quer ser esse esse centro de apoio para as pessoas juntas repartirem as suas vidas as suas experiências e juntos a gente construir uma uma uma expectativa de vida melhor né para essa para essas pessoas eu fico pensando Samuel na importância do que a gente tá tratando aqui de compreender doença com prevalência tão grande porque a gente Às vezes tem estereótipo apenas do que é uma pessoa de paxo mas não tem nenhum conhecimento preciso sobre isso Qual é o estereótipo da pessoa que tem doença de paxo aquele que tem um tremor bem característico E aí para alguém como eu que até pouco tempo atrás não tinha nenhuma informação muito precisa sobre isso não sabia que existem muitas outras causas de tremores e existem muitas pessoas com doença de parkson que não tem tremor eh e a quando a gente tá por exemplo no ônibus a gente não percebe como é desafiador para uma doença uma pessoa com doença de paron andar de transporte público porque ela não tem a mesma amplitude e não tem a mesma velocidade e doença de paron não é uma coisa que acontece só com quem tem a 70 anos de idade ou mais ex muitas pessoas relativamente jovens com doença de paxo então você vê uma pessoa com movimento super lento com a maior dificuldade de descer a escada do ônibus Pensa numa cidade como São Paulo uma pessoa dessa pegando o transporte no horário de pico essa pessoa só vai pegar ou vai tentar fazer isso uma vez ela vai se sentir Muito desconfortável muito inibida de fazer isso de novo porque Vão ter pessoas que vão hostilizar pessoas que vão passar eh do lado com com raiva porque tá achando que o sujeito está fazendo corpo mole e tal então a gente entender isso divulgar e aumentar a consciência a respeito de como uma pessoa com doença de Parkinson vive os desafios que tem e também a gente eh estimular essas pessoas a estarem no repartir para que elas se sintam mais seguras e não se afastem do convívio social de situações desafiadoras Eu acho que já é assim um um desafio mas também um um objetivo muito valioso muito urgente a como igreja que a gente tá abraçando que vocês estão liderando aí com com esse Ministério bom pra gente caminhar aqui pra parte final da nossa Live nós temos algumas perguntas eu vou até já adiantar para depois vocês fazerem vocês responderem que é eh se o ministério já tem uma data marcada então Eh para o primeiro encontro mas antes de chegar lá sobre divulgações mais eh concretas a sobre os encontros a gente tem algumas perguntas o osas faz o seguinte questionamento e o que podemos fazer para prevenir a doença de paxo pode você que acabou de vir no Congresso tá fresquinho aí então e assim como a prevenção para doença de paros existe eh hábitos na nossa vida estilo de vida que na verdade nos ajuda a prevenir várias coisas inclusive a docia de isso passa por nossos hábitos alimentares a gente vê que a alimentação hoje exerce uma grande influência na na na nossa na nossa saúde interna né o próprio intestino é considerado como o segundo cérebro então às vezes a gente acha que não tem né muita relação mas sim a alimentação influencia muito no desenvolvimento né da de doenças a questão da atividade física né atividade física não só previne a a doença de parson como outras doenças mas ela também ajuda a retardar a doença então o exercício físico é algo muito importante que a gente precisa introduzir na nossa rotina nem que seja 30 minutos a cada dia para que de fato o nosso corpo ele ele esteja eh prevenido né ele tem essa reserva motora para quando a gente precisar com dificuldades com doenças a a gente tenha o corpo preparado para lidar melhor com essas situações eh a questão do sono o sono é algo muito importante né a gente fala na existe a Tríade né a Tríade muito importante para ter uma saúde Eh boa que é alimentação o exercício e o sono e o sono é algo muito importante nessa Tríade Então tem um sono reparador eh a gente vê inclusive que um das características pré-motor né que podem levar doença de parkson é o distúrbio comportamental do sono ren né que é o sono ali profundo então o sono é muito importante para prevenir doenças neurológicas doenças cardiovasculares então ter uma um sono adequado reparador para quem tem dificuldade fazer higiene do sono é muito importante para prevenir essas doenças uma questão muito importante também é a questão da da escolaridade então se você é alguém que se mantém ativo no estudo eh buscando né melhorar a sua toda a questão que envolve a cognição entendimento compreensão eh essa questão da escolaridade do estudo também influencia muito então é como se fosse um fator protetor neuroprotetor para desenvolver doenças neurológicas assim como a doença de paron então pessoas também que tem a questões eh alterações né cardíacas pressão alta então precisa ter evitar né que isso aconteça ter um controle dessas questões Então existe né vários fatores que envolvem o nosso estilo de vida que vai ajudar a não desenvolver nessas doenças Então essa é um dos e assim quando a gente sabe que um dos fatores né dentro daquela multifatoriedade que existe que pode levar a doença de Parkinson é a questão da exposição né muitos produtos químicos que são ruins A pesticidas então evitar esse tipo de Exposição de forma crônica vai ajudar você a a a não vir talvez a desenvolver a doença de Parkinson evitar esportes que levem a traumas repetitivos do crânio né como esportes mais de luta que tem uma uma alta um alto contato alto impacto em relação ao crânio alguns outras outros esportes né então a gente sabe também que que essas lesões repetitivas do crânio pode né ter uma maior predisposição a vir a desenvolver a doença de de paros então talvez evitar né esses tipos de de esportes vai ajudar também a você prevenir a doença Então existe né alguns fatores que a gente pode aí est cuidando para não eh vir a desenvolver a doença de paro Ah uma outra pergunta é que Santos pessoa bastante conhecida eh faz o seguinte questionamento o que causa o tremor essencial e o que fazer para prevenir e um dado momento da Live vocês citaram esse tema tremor essencial O que é isso E aí como é que a gente pode fazer para para prevenir Então na verdade existe né alguns tipos de tremores o tremor essencial não é o tremor da doença de paron o tremor da do de par é o tremor de repouso e o que diferencia o tremor de repouso do tremor essencial tremor de repouso ele é um tremor que aparece né Como o próprio nome já diz no estado de repouso quando a pessoa tá distraída e ela é mais ele é mais comummente né tipo é o tremor típico da doença de p já o tremor essencial é um tremor de ação que ele aparece durante a execução do movimento ou quando a pessoa ela está mais estressada e é um tremor que geralmente tem uma associação aí hereditária né então Eh é bem comum quando alguém eh Demonstra o tremor essencial existe já algumas pessoas ou alguma pessoa na família que já desenvolveu esse tremor E aí existem particularidades que o profissional né O neurologista ele vai eh indicar o tratamento medicamentoso eh que vai ajudar nesse nesse tremor bom a vocês citaram aí que a doença começa a mostrar os seus sinais motores de 10 até 20 Anos Antes eh depois que a a morte dos neurônios dopaminérgicos iniciaram eh quais são Então os sintomas primários Samuel Será que tem alguns sinais muito cedos relacionados a a doença de que poderia ajudar a pessoa a ficar mais atenta tem eh é o Heleno né Heleno existem alguns Alguns considerados sintomas assim que que surgem muito antes daquela pessoa ir lá no no neurologista e dizer assim eu tô meio lento né Eh aí até falou logo no começo né Eh por exemplo o sono ele fica muito intenso né a pessoa aquilo que eu contei do meu pai né Tem uns pesadelos assim e como o seu cérebro ele não consegue distinguir o que é realidade de ficção então cada sono intenso que você tem o seu corpo libera as mesmo os mesmos neurotransmissores que liberaria numa situação real então se você tá vendo um leão na sua frente Você vai entrar em Pânico vai ter uma dosagem aí de neurotransmissores trabalhando no seu organismo e se você tiver sonhando com o leão vai ter a mesma dosagem ou seja os sonhos são muito vívidos são muito intensos né um outro um outro sintoma é a constipação a pessoa que fica com intestino aí ele não consegue ter a sua regularidade né então só que para vocês verem como é como é difícil não quer dizer que por eu ter algum tipo de pesadelo ter um Son intenso ou eu tenho o meu sistema meio essa constipação que eu tenho paron então esses são considerados alguns dos sintomas né mas que tem gente que diz assim Opa deixa eu ver aqui eu fui no banheiro hoje e pera eu tive sonhei com que eu tava voando e cair eu tenho paxo não pode ficar tranquilo que não é bem assim a coisa isso pode acontecer agora vai vai se analisando o histórico né a recorrência daqueles daqueles fenômenos que estão acontecendo ali se aquilo for muito repe pode ser um bom indicador né de que você tá com uma doença de par poderá apresentar no futuro então de uma maneira mais completa mas mas reforçando né não quer dizer que é não é sim e acho que a grande dificuldade também é porque hoje a doença de parkson ela o diagnóstico dela é por meio de Diagnóstico Clínico eh não existe por exemplo um exame de imagem que você faça e fala mostre que você tem doença de paxo tipo assim ah você tem um sofrer um AVC você faz o exame de de imagem e vai ver lá né que enfim essa área foi comprometida ou alguma outra doença neurológica que mostre que aquilo é indicativo daquela doença na doença de parkson não tem não há um exame eh de imagem que confirme assim essa pessoa ela tem doença de de Parkinson por aquele exame de imagem na verdade o exame de imagem ele vem mais como um complemento para descartar outras doenças que têm eh sintomas e milares com a doença de Hi parx então o diagnóstico ele é é ele hoje é Clínico né quando você vai no consultório médico neurologista e diante né da da análise clínica de de observação né se você apresenta algum sintomas motores que no caso para você ter o diagnóstico confirmado você precisa ter a bradicinesia né que é essa lentidão dos movimentos mas é uma característica não é só por ser é mais lento existem características nessa dentro dessa essa lentidão eh que é própria do paron Então você precisa ter essa essa esse sintoma associada a uma rigidez ou a um tremor a uma instabilidade Postural e algum alguns outros fatores né que vão levar esse diagnóstico mas ele é unicamente Clínico hoje então não tem um exame de de imagem que fala não eu vejo e detecto a doença de pá e como Samuel falou né então inicialmente os sintomas que aparecem são sintomas não motores Então antes dos sintomas motores são os sintomas não motores como constipação distúrbios do Sono distúrbios de humor só que esses sintomas São muito parecidos com qualquer outra doença né tipo constipação quem não quem não já teve uma prisão de ventre na vida então isso acaba sendo fatores confundidores que no início fica difícil da gente diagnosticar então a gente só consegue diagnosticar infelizmente no no momento atual quando os sintomas motores eles são manifestados é para vocês terem ideia da da dificuldade eh forçando eu eu vou até publicar um paper daqui a alguns dias eh de um de um resultado de uma a gente usou a metodologia né de de espectroscopia raman para detectar aquela aquela proteína né E aí a gente colocou lá colocou o laser vi proteína apareceu em formato oligômeros oligomérica apareceu e E aí numa pessoa saudável tá lá ela no formato monomérico Ok beleza aí você vai dizer afirma Com certeza que ela tem p não dá por quê Porque naquele momento da coleta aquela proteína pode est naquele formato e o seu sistema endógeno depois vai quebrar então mesmo com a a precisão do exame que é o exame de de eh de laser né que você tem uma pressão instantânea você colocou já viu ele já vai porque esse exame o que que ele faz ele olha as moléculas né que estão eh ligadas por exemplo um oxigênio e o nitrogênio então ele tem uma conexão uma ligação que pode ser simples dupla E aí existe um nível de energia que essa molécula eh promove então quando o laser bate lá a gente sabe quanto espalhou né E aí a gente sabe o nível de energia então quando a gente mede numa proteína como essa que é bem complexa ela vai ter mais de 80 conexões a gente joga lá vê que apareceu Ok puxa então isso aí é um indicador Fortíssimo de que a pessoa tem doença de parum porque essa proteína nesse formato oligomérica da doença de parum aí você colocou e você disz Ah então ela tem mas aí daqui a pouco você vai mede a saliva de novo ou o sangue e você vê que não tá mais lá ou seja o seu próprio sistema endógeno Já resolveu aquele problema então é tão complicado mesmo com esses sintomas todos eh a pessoa pode ter até uma lentidão de movimentos também e não ter pxo ela pode ter tremor e não ter pxo ela é um é um conjunto de de situações eh que a gente vai vendo o histórico então Eh é bem complicado mas a gente tá se esforçando ao máximo para conseguir um diagnóstico muito mais precoce para que a gente então consiga um tratamento mais eficaz precocemente né uma prevenção aí nessa perda de de neurônios dopaminérgicos exatamente já existem estudos né com biomarcadores no sangue que talvez se você tem esse tipo de biomarcador você pode vir a ter uma predisposição maior a desenvolver o Parc e tudo mas ainda estamos no campo né da da pesquisa e infelizmente atualmente o único tipo de Diagnóstico mesmo do parkson é o diagnóstico clínico diagnóstico observacional bom a gente respondeu aí acho que quase todas as as perguntas que foram colocadas no chat mas a pergunta fundamental é se a pessoa que tá ouvindo a gente ou que vai ouvir a gente quiser se envolver com requ como é que ela faz para entrar em o repartir perdão e parecido mas mesma coisa se ela quiser entrar em contato e participar do repartir como é que ela faz onde é que ela tem que ir com quem ela tem que falar eu acho que um dos caminhos é entrar né em contato com os canais de comunicação né da ibnu então tem o contato da conexão então se a pessoa tem interesse né de participar dessa desse projeto ou se conhece alguém que você pode indicar e a pessoa demonstrar TR interesse então por favor eh nos comunique entre em contato por meio da conexão da ibnu ou dos meios de comunicação para que a gente consiga né Eh caminhar juntos e compartilhar desse dessas informações tão preciosas para o cuidado dessas pessoas é nós estamos agora eh em processo de criação da página que vai estar dentro do próprio site da ibnu uma página que vai conter todas as informações de dias de horários que é que nós vamos trabalhar com essas pessoas Então fique de olho aqui nos canais da ibnu Como a Isa mencionou o Aquila colocou o telefone da conexão e a conexão encaminha para mim e para Isa e a gente vai então atualizando vocês mas fiquem de olho no nosso Instagram da ibu no YouTube da ibu no site que vão sair todas as informações por lá e aí já desde desde agora eu peço que você compartilhe com as pessoas que você que você conhece que que tem a doença de paron Ou aquelas pessoas que você acha que se interessariam em saber um pouco mais sobre esse novo trabalho que a gente tá desenvolvendo e nos ajude porque a gente o nosso objetivo único como ibu é ajudar as pessoas porque ela vai conviver com essa doença durante muito tempo né então Eh eu vou contar aqui só para finalizar um exemplo meu pai meu pai todo ano ele diz ó gente eu tô me despedindo aqui desse ano porque no ano que vem não vou est aqui eu falei o pai o senhor já fala isso há 24 anos que eu tô ouvindo essa história de que ano que vem você não tá mais aqui com a gente então ele vai viver com aquilo eh se ele tiver um tratamento adequado uma equipe boa de apoio ele vai ter qualidade de vida essa pessoa vai ter uma boa qualidade de vida e vai continuar fazendo suas coisas ela vai ter alguma adaptação vai sem é normal mas ela é importante que ela continua mantendo o seu bem-estar físico e mental né Isso aí a gente é a nossa intenção aqui então fique de olho no nos nossos canais para receber as notícias E compartilhe aqui esse esse vídeo exatamente não só né para manter a qualidade de vida mas também para frear doença né Para que ela vá progredindo mais lentamente então quanto mais precoce você se cuida melhor vai ser essa essa progressão eu acho importante reforçar para quem não está em São Paulo a acompanhar a ibu mesmo que você não possa participar dos encontros presenciais porque agora que o ministério eh está sendo criado a gente vai divulgar outras informações nas redes no nosso site a gente vai ajudar quem tem interesse em conhecer mais a respeito da doença de Parkinson de alternativas de tratamento e de colocar você em contato com pessoas eh que possam também ajudar de forma mais específica né É É parte do projeto reunir profissionais que lidam com isso e colocar o conhecimento dessas pessoas à disposição de toda a comunidade bom muito obrigado Isa muito obrigado Samuel pelo tempo de vocês e pela excelente iniciativa com a a criação eh do repartir eh e a gente então espera que o pessoal faça sua parte e compartilhe com outras pessoas como a gente colocou com certeza vão ter muitas pessoas com doença de paxon no seu entorno na sua convivência Provavelmente na sua família que podem ser ajudados eh por isso que a gente acabou de tratar conversar e por aquilo que a gente vai fazer então a palavra de boa noite de vocês aí e já Um abraço para todo mundo e nós pedimos que vocês continuem acompanhando aí IB amanhã a gente tem o nosso curso de teologia liberdade e escravidão na quinta-feira a gente tem o curso de história da igreja celebração online da ibu nos domingos e também outros dias da semana a gente divulga bastante conteúdo aqui no nosso canal Isa e Samuel Boa noite de vocês aí pro pessoal boa noite pessoal foi maravilhoso est aqui conversando com vocês e compartilhando dessas informações espero né que a gente ajude né cada vez mais e se você tem algum conhecido que não pode acompanhar esse momento compartilhe com ele para que ele acesso essas informações e que a gente possa compartilhar compartilhar mais para que mais pessoas sejam cuidadas muito obrigada é um prazer est aqui com vocês Valeu gente muito obrigado Você que tá assistindo hoje aí no futuro hoje aqui no presente nós agradecemos bastante aqui o seu empenho sua eh sua audiência aqui compartilha realmente com as pessoas porque a gente pode ajudar a gente pode fazer a diferença na vida das pessoas de uma forma tão simples né né a gente eh levar os nossos eh processos de pesquisa de educação para criar uma sociedade melhor mais mais humanizada né nesse momento que a gente tá vivendo e eu gostaria de Como disse na última Live de que você que tá assistindo no futuro olhar para essa Live e dizer para mim e para is Ó gente tudo que vocês estão falando é besteira porque já existe um remedinho que cura isso rapidinho isso é tipo uma gripezinha você toma uma dose e Tá Feito então Então gostaria muito de tá vivo para ver alguém escrever embaixo nos no nos comentários no futuro dizer Ei vocês estão falando besteira que já existe a cura eu falou oxa tá a vida tá zerei a vida né como diz o pessoal dos Games então gente muito obrigado pela participação obrigado aqula obrigado Isa pela oportunidade Valeu gente