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Teologia e Neurologia? Esperança para Parkinson | Ákilla N., Isaíra N. & Samuel Quinto | IBNU

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boa noite para todo mundo que participa
aqui da nossa live ibo em mais uma
terça-feira falando sobre os tópicos os
assuntos que são relevantes para o nosso
tempo para nossa realidade e hoje com um
assunto muito muito importante pra época
que a gente vive assunto que a gente já
tratou aqui recentemente Mas pela
repercussão e pela relevância a gente
traz novamente para uma live não só para
falar sobre o assunto mas para também
anunciar novidades que a gente tá
promovendo enquanto ibnu E para isso
naturalmente a gente tem a pessoa mais
importante aqui da ibnu isaía Nascimento
minha esposa e Samuel quto nosso eh
responsável não só pela área de música
mas também agora responsável por outras
iniciativas na ibnu junto com Isa que tá
aqui para apresentar esse tema hoje boa
noite Isa Boa noite
Samuel Boa noite a todos que estão
participando boa noite acla um prazer
aqui compartilhando desse momento junto
com o meu marido e também com o nosso
amigo aí
Samuel boa noite gente boa noite aqu Isa
Obrigado por est aqui vamos vamos
conversar bastante hoje sobre esse
assunto tão
legal legal bom Isa e Samuel A gente
teve alguns meses atrás uma live sobre
eh o tema ah do parkson em especial e a
gente apresentou o que que é quais são
as expectativas assim de tratamento
várias informações relevantes sobre a
doença de parkson e isso teve uma
repercussão muito positiva e agora a
gente volta para apresentar o repartir
isso já tava aí no cartaz eh que foi
veiculado paraa Live de hoje mas a
maioria das pessoas que estão ouvindo a
gente aqui não sab exatamente o que que
é o repartir De onde surgiu essa ideia
então Samuel você podia ajudar a gente
aí a contar um pouquinho do histórico do
que que aconteceu desde a última Live
até agora e o que que a gente tá
apresentando enquanto
ibnu legal eh essa ideia do projeto
repartir
eh a gente viu que que aquela Live que a
gente fez sobre Neurologia e e teologia
onde a gente falou sobre sobre a doença
de paron e algum a gente D até uma
pincelada também sobre um pouco de
Alzheimer que as pessoas perguntaram a
gente viu que teve uma repercussão muito
muito grande muito
positiva então quando a gente percebeu
aquele assunto correndo assim as pessoas
me escreveram escreveram para Isa também
para você né falaram com a gente né de
como aquilo foi importante então daí a
gente pensou junto Eu e a Isa falou cara
vamos vamos juntar as nossas Vamos criar
então um projeto pra gente
eh ajudar as pessoas nesse sentido lá
dentro da iben a gente tem uma
instalação muito boa que a gente pode
fazer isso com as pessoas dar esse
suporte a aos doentes e Aos familiares e
até mesmo pessoas que são interessadas
que querem saber mais sobre aquilo Teve
gente que já me falou olha eu tenho um
amigo assim ou um vizinho assim então
vem lá assistir que de repente você pode
entender o projeto e levar até a
proposta para o seu seu amigo seu
vizinho então surgiu essa ideia eu e a
Isa conversamos junos e a Isa Como é
Super Criativa bolou esse nome repartir
que eu vou deixar ela explicar para
vocês essa ideia do
repartir então foi isso mesmo né todo
esse processo nosso desejo né de poder
cuidar dessas pessoas e poder orientar
também melhor e e surgiu a ideia do
repartir né primeiramente pela ideia do
do próprio né da gente partilhar da
gente compartilhar os nossos dons Os
nossos talentos que Deus nos abençoou né
nos capacitou e poder compartilhar com
essas pessoas que precisam né ser
orientadas precisam da informação então
a nome inicialmente foi nessa ideia de
compartilhar né dos dons e talentos que
Deus nos abençoa E também o fato do re
né vem do sentido de rede de apoio do
par de parkson e do T que é um projeto
para você para você que lida com a
doença de parkson que precisa viver com
ela para você que é cuidador que é
familiar para você que é profissional da
Saúde profissionais que estão envolvidos
no Cuidado dessas pessoas Então essa foi
a ideia do nome para esse projeto tão
especial que tá
iniciando e já que vocês explicaram aí
um pouquinho sobre a história de como
surgiu a gente sabe que de forma geral
então é o ministério Para apoiar as
pessoas que estão com parkson que tem
parkson ou que lidam com alguém que tem
parkson
eh eu gostaria então de entender um
pouco melhor como é que isso vai
funcionar no futuro se a proposta é
ajudar como é que a gente espera poder
ajudar essas
pessoas Isa faça aí as
honras então é justamente né ser uma uma
rede de apoio e cuidado aess essas
pessoas A ideia é que aconteça né no
espaço ibnu que está é localizado na Rua
Tianguá 25 e inicialmente a gente
pretende né realizar momentos a cada mês
momentos de orientações e cuidados para
essas pessoas né diante de toda a Gama
que é essa complexidade que é essa
doença de tantos sintomas que estão
envolvidos então chamar profissionais de
di áreas distintas e para que a gente
possa de fato disseminar informações e
cuidado para essas pessoas então A ideia
é se reunir no espaço ibnu eh
mensalmente uma vez né a cada mês e
transmitir juntar essas pessoas para que
a gente possa ir juntos caminhar e poder
disseminar essa essas orientações que
são tão importantes eh no processo né de
cuidado da da doença de
paros e e Se alguém quiser ajudar Samuel
e Isa Ah nesse projeto bom tem várias
pessoas que Talvez tenham interesse em
ser beneficiadas pelo projeto porque
conhecem alguém porque lidam com a
doença de parson mas a gente também
conhece vários outros profissionais da
área da saúde
eh que Talvez tenham algo a contribuir
ou Áreas correlatas Aí eh Quais são as
pessoas que podem contribuir com o
repartir bom primeiro que a gente eh
como a gente tá iniciando agora esse
projeto Então o que a gente quer é saber
quem são essas pessoas que vão
participar com a gente né quem são os
interessados doentes ou familiares eu
sei que muitas vezes é difícil para
paraa pessoa que tem o diagnóstico de
parkson ela querer se envolver em outras
coisas tem uma série de fatores Mas
então a gente Primeiro vai mapear quem
são essas pessoas que querem se envolver
querem participar ativamente com a gente
para construção dessa rede de apoio e a
gente está aberto a quem quiser
participar e disser assim olha eu posso
colaborar e e a gente tá pronto aqui
para conversar Eu e a Isa estamos a
gente só tá iniciando esse projeto e
depois a gente então vai arrebanhar todo
mundo e depois distribuir o que que a
gente pode fazer gente que faça contato
que promova nas nas redes sociais a
gente vai ter um uma uma página aí bem
bem elaborada explicando todo esse
projeto vai ser bem divulgado porque um
projeto amplo ele não é um projeto para
restrito à comunidade ibnu não ele é
promovido pela ibnu aberto a qualquer
pessoa que sinta essa necessidade
precisa dessa rede de apoio então se
você quer se envolver conosco Então pode
já entrar em contato dizer Olha eu tô
aqui disponível o que é que eu posso
fazer a gente a gente tá de de braços
abertos aqui para receber vocês eh
Talvez seja até importante reforçar
assim a relevância da perspectiva
teológica de uma iniciativa como essa do
repartir que vocês estão liderando
porque a gente vai falar um pouco mais
para frente da abrangência dos números
que a gente pode esperar com pessoas de
parkson para os próximos anos para as
próximas décadas mas não é difícil a
gente perceber que já no tempo presente
um contingente muito grande de pessoas
lidam com a realidade a partir de uma eh
condição ou como a doença de parson ou
outras doenças
neurodegenerativas que afetam
profundamente a interação com a
realidade algumas doenças afetam mais as
questões motoras outras afetam questões
emocionais a cognição e a gente talvez
eh que esteja assistindo que a gente não
esteja enfrentando esse quadro não
Perceba como isso é uma uma mudança
inclusive de experimentar fé uma forma
diferente de lidar com com uma igreja de
lidar comos seus familiares de lidar com
as tarefas do dia a dia isso mostra
Porque que a ibil precisa se preocupar
com isso e a igreja de forma geral
precisa entender que essa esse foco que
o reparti está eh colocando sobre as
pessoas com doença de Parkinson é parte
da nossa missão é parte da missão da
igreja isso lida diretamente em aliviar
o sofrimento das pessoas que de repente
estão diante de um diagnóstico muito
sério e que talvez não tem ideia como é
que pode reagir a isso com quem pode se
relacionar como é que ele lida com esses
sintomas que parece que surgiram assim
da noite pro dia então entender a
realidade dessas pessoas e entender
também como é que a nossa fé se
relaciona com isso não só a fé de quem
tem a doença de paron mas a fé de quem
tem a responsabilidade de cuidar quem
tem doença de parkson é parte da nossa
missão né bom a gente então tá dando
esses Passos iniciais aí de entender
Qual é a proposta do repartir Os
encontros que vão ser mensais Quem tá
aqui em São Paulo é convidado para est
uma vez por mês ali na na zona sul de
São Paulo pertinho do do aeroporto de
Congonha se você ou tem doença de paron
ou pode ajudar alguém que tenha eh mas
eu acho que talvez a gente possa dar
algumas informações aí sobre a doença de
parkson eh que mostrem pras pessoas que
vale a pena é procurar a ajuda de
profissionais como vocês que estão se
voluntariando para cuidar disso acho que
vale a gente recapitular um pouquinho o
que é doença de par são algumas coisas
bem rápidas porque foi o assunto da
nossa última Live e mostrar então alguns
tratamentos que vão ser eh alvo da
orientação de vocês nos encontros do
repartir então Isa você podia ajudar a
gente a a relembrar o que que define a
doença de parkson e quais são as causas
dela claro então a doença de parcos como
a gente comentou até na na na última
Live sobre o Parkinson é uma doença
neurodegenerativa progressiva e que leva
uma degeneração dos neurônios
dopaminérgicos ou seja os neurônios que
são responsáveis por produzir a dopamina
e que é um neurotransmissor muito
importante para que haja movimento então
sem esse neurotransmissor acaba
desencadeando várias consequências né
motoras no nosso corpo então associado a
essa degeneração dos neurônios do
amnésico também há um acúmulo de uma
proteína chamada alfos sinucleína que
vai também junto com essa degeneração é
levar toda essa cadeia de sintomas
motores e não motores então a doença de
parkson eh a gente é uma doença que a
gente fala que ela é idiopática Ou seja
a de causa desconhecida Nós não sabemos
qual é a verdadeira causa da doença de
parkson mas nós temos noção que é uma
doença multifatorial onde onde vários
fatores estão envolvidos e podem levar
né o desencadeamento da doença de paxo
entre eles fatores
ambientais Então hoje já estudos
mostrando mostrando que a a exposição a
certos tipos de pesticidas eh
dissolventes de a a questão da poluição
ambiental também a metais pesados então
esses fatores ambientais acabam ajudando
ao desenvolver ento da doença de parkson
assim como fatores genéticos e também a
associação que a gente chama de fatores
epigenéticos ou seja Associação de
fatores ambientais com fatores genéticos
então existem pessoas que já têm a
predisposição de desenvolver a doença
porque elas apresentam alguns tipos de
genes que são responsáveis são mais
predispostos a desenvolver a doença de
paro e quando elas são eh expostas a
certos fatores ambientais que já
contribuem então acaba sendo um reforço
então a doença não tem uma causa
conhecida certa mas sabe--se que é uma
questão multifatorial onde fatores
ambientais e genéticos estão
contribuindo para o desenvolvimento
dessa doença
e eh Samuel a uma coisa que aconteceu
depois da última Live que a gente teve
foi mais de uma pessoa que veio
conversar com is aí só algumas que eu
acompanhei e notei que perguntaram mas
não tem nenhum remedinho não será que
não dá para
corrigir com com a cirurgia algo do tipo
e será que existe uma cura assim pontual
para doença de
parto olha essa essa é uma pergunta bem
bem recorrente né
Eh só para para pontuar um pouquinho
aqui a a fala da Isa sobre sobre a
doença como é que ela como é que ela
aparece
né é um mistério você a gente ainda não
consegue descobrir a causa efetiva o que
é que acontece só para vocês terem ideia
da do grau de dificuldade da pesquisa em
relação a isso eu sou pesquisador aa
também né Inclusive eu achei
interessante que OAS perguntou ele é o
músico é também também sou músico
eh tem um um A A Isa falou da Alfa
sinucleína ela é uma proteína que ela tá
presente no meu corpo no seu de todo
mundo só que ela tá presente no neurônio
amnésico aquele pré-sináptico ele ela
faz uma coisa que é muito simples essa
proteín Zinha ela está num formato bem
simples e ele é chamado monomérico é um
formato bem simples que ele é diluído no
citoplasma ali dentro da da célula e
quando ele recebe um impulso elétrico
ela dilui ali e aí a dopamina as as
bolinhas ali de dopamina que são as
vesículas grudam ali e liberam na no
doente de parson essa proteín Zinha
começa a se grudar com com outra e faz
um oligômeros que impede a passagem da
dopamina então o que que acontece aí o
neurônio vai morrendo simples assim n
ele morre e então e cada vez que vai
morrendo vai afetando essa essa parte
motora Mas qual é a dificuldade então da
pesquisa acontece que você poderia dizer
assim Ah então tá simples a gente vai lá
na célula vê a proteína mete um
laserzentrum essa dessa quebra dessa
enzina nosso sistema endógeno ele vai lá
e quebra né só que no P ele não quebra e
aí e aí imagina que você chega num
laboratório lá n Vamos fazer um centro
de pesquisa e a gente vai medir eu fiz
essa pesquisa recentemente aqui no
centro de inovação e tecnologia aqui lá
em São José dos Campos e a gente viu
Olha esse aqui tem esse aqui também tem
só que um é saudável outro não porque
nosso sistema vai quebrar aquela
molécula Em algum momento e a gente não
sabe quando vai ser quebrada e a pessoa
vai ficar saudável não vai ser quebrada
ela vai ter par então a dificuldade é
muito grande então até a gente descobrir
Por que
essas particulino sinucleina vão
grudando uma na outra aí que é
complicação akle Então por hora
eh o estado da arte aqui é que a gente
ainda não tem um remedinho que cure não
tem um tratamento o DBS ele é feito na
cirurgia para pra aplicação de de um
marca-passo que vai ajudar a pessoa
principalmente a pessoa que tem o tremor
de repouso mas o parx sonian não
necessariamente ele precisa ter tremor
né na última Live eu até contei o meu
pai tem paron a 23 anos diagnosticado e
quando você recebe o diagnóstico é
porque você já tá há muito tempo já com
ele ali e ele não treme não tem o menor
tremor de repouso então muita gente
associa a doença de parto só ao tremor E
e esse não é pré-requisito do tremor ou
outros pré-requisitos são então o estado
que a gente tem agora não há uma
medicação que Evite a doença de par ela
a par ela somente vai controlando ali
alguns sintomas Vai Dando uma uma
calmada aí na evolução natural da doença
Esse é como estamos hoje e é é
importante até reforçar né Samuel que
embora ainda não não tem uma cura eh
existem muitas iniciativas né muitas
pesquisas institutos centros de
Pesquisas universidades que estão eh
investindo fortemente em pesquisas na
busca da cura né então a gente não tem
uma cura Mas a gente não tá também de
mãos atadas parado vendo o que que vai
acontecer não existe muitas iniciativas
de pesquisadores de centros buscando e
tentando estudar tentando entender
melhor essa doença para que de fato a
gente chegue a esse dia né o dia que a
gente vai de fato anunciar a cura da da
doença de parkson então Eh existe essas
muitas eh iniciativas né nesse cuidado é
existe é verdade isso eu esqueci de até
falar isso mesmo a gente a prova é que a
gente tá aqui né que não estamos dema a
gente tá trabalhando duro a Isa Faz
pesquisa já há muito tempo eu também tô
nessa e a gente vai o tempo inteiro
conversando com o pesquisador qu o que
que você tem aí o que que a gente não
tem por exemplo eh a gente tem cé
células Tron né foi feito em fevereiro
desse ano primeiro transplante células
tronco e em paciente de parson para ver
como é que se comporta aquele neurônio
mas o que que acontece volta de novo
para aquele dilema você transplantou uma
célula tronco não é que ela vai assumir
aquela função de de um neurônio prático
né só que o que que acontece uma célula
tá do
lado e que
ela aqui lá eu acho que tá dando um
feedback que não sei se é o meu acho eu
tô ouvindo aí melhorou parou obrigado e
o que acontece é que aquela célula
transplantada ali ela tá ali novinha
coisa e tal ela vai exercer a função
dela e tudo mais que que é
esperado Mas aquela célula que eu falei
antes que foi que teve aquela alteração
da proteína ela tem um poder que é
terrível ela sai daquela célula que ela
danificou e vai danificar do lado então
terminou que essa célula tronco a gente
tá é é muito recente foi em fevereiro
desse ano e então Eh tá se observando
mas já já já há o relato de que essa
célula foi danificando as células tronco
que estavam saudáveis então o processo é
bem longo e a gente que tá fazendo
pesquisa a gente tá assim correndo atrás
do máximo de informações testando
fazendo eh análises
eh a gente por exemplo eu vou contar do
meu caso aí pode até compartilhar o dela
que é bem diferente as nossas linhas
isso é até bom porque a gente tem mais
recursos para ajudar não é a gente tem
lá o eu faço o doutorado em engenharia
biomédica e minha pesquisa é em parkson
então a gente tá
fazendo uma pesquisa justamente com com
a Alfa sinucleína né E a gente vai
pegando pesquisadores dos outros vários
cantos do mundo aí me passa a sua Me
passa vamos ver o que que a gente
consegue aí levanta uma hipótese e e do
outro vai derruba e vamos assim então é
uma corrida Grande a gente eh eu tenho
um sonho muito grande de poder ver
aquele remedinho do Parque sedido no
supermercado até qualquer lugar sabe por
quê é assim primeiro esse empenho surgiu
porque o meu pai é pariano né a gente
até contou aqui na na última Live então
eu senti na na obrigação de poder fazer
algo E aí terminei que de tanto
investigar eu e de tanto conhecer
pessoas e ver eh essas outras pessoas
também passando por isso eu fiquei cada
vez mais mais apaixonado pela pesquisa
nesse nesse sentido então a gente tá tá
correndo né a gente não tá simplesmente
atrás de um diploma né a gente tá atrás
de de poder colaborar nessa cura dessa
doença que é a segunda maior doença
neurodegenerativa
né E sobre essa questão da proporção do
taman é a população de pessoas com
doença de paron O que que a gente pode
esperar para as próximas décadas a
expectativa é que o número de pessoas
com doença de paron diminua permaneça
mais ou menos proporcionalmente o mesmo
que aumente o que que se espera para os
próximos 10 20
anos então infelizmente as notícias não
não é a melhor aativa que ha grande
aumento inclusive há uma pesquisa Global
né sobre doenças neurológicas e que
revelou que a incidência e a prevalência
da doença de parx aumentou rapidamente
em todo o mundo e esse crescimento esse
rápido crescimento tem sido até
comparada a muitas das características
que são geralmente observadas durante
uma pandemia com exceção de uma casaa né
infecciosa então
eh tem sido tão emergente essa questão
do parkson que ele tem tem sido visto
até mesmo como uma pandemia devido o
número crescente é considerada a segunda
doença neurodegenerativa mais comum no
mundo né atrás apenas da doença de
alzheimer mas tem visto tem sido visto
agora que na verdade a doença
neurodegenerativa que tem tido o maior
crescimento ao longo dos anos
e de de 1990 a 2015 o número de pessoas
com densa de paro duplicou para mais de
6 milhões no mundo
e prevê que este número ele duplique
novamente para mais de 12 milhões até
2040 podendo chegar até 17 milhões de
pessoas com doença de paros aqui no
Brasil a gente não tem ainda um número
certo da quantidade de pessoas com
doença de partos mas a gente tem uma
estimativa então estima-se que em torno
de 200.000 pessoas tem uma doença de
parson No Brasil onde esse número ele
também eh acredita-se que nos próximos
anos ele vai triplicar chegando né a
mais de 600.000 pessoas com doença de
parcon no
Brasil então a projeção é que a não só a
doença de Parkinson vai crescer mas ela
tem crescido mais rápido do que a doença
de alzheimer então que é hoje a doença
mais comum isso são os últimos estudos
né Essas estimativas têm mostrado que
esse crescimento Inclusive tem sido mais
rápido e do que a doença de alzheimer
que hoje assume o primeiro primeira
colocação digamos assim em relação à
doença neurodegenerativa mais comum
é tem um ponto aqui também que é
importante que a Isa falou é a a
prevalência né que a proporção na
população né como se está vivendo mais
então obviamente que a gente vai ter
mais pessoas com do de paron porque a
expectativa de vida antes era menor
agora tá maior e o paron a pessoa não
morre da doença de paron né até o meu
pai quando recebeu diagnóstico o médico
falou para ele fique tranquilo de parx
você não vai morrer você vai viver
bastante aí que tem remédio e a gente
vai fazendo tudo que puder fazer então
já no Alzheimer não ela quando quando
vem com força a pessoa eh pode ter uma
série de dificuldades muito mais
ampliadas do que do que no P então
termina tendo mais gente vivendo então a
prevalência cresce bastante dessa doença
por causa da melhor qualidade de vida da
tecnologia aplicada à saúde né tem
evoluído bastante Então esse é o ponto
que a aa falou aí muito
importante sim exatamente eu acho sim ex
pode falar de que o essa questão da
prevalência né ela tá muito associada ao
aumento né da da sobrevida das pessoas
elas estão sobrevivendo mais e também
por conta do que eu até falei em relação
a às possíveis causas da do aumento da
industrialização quanto maior a
industrialização maior é o número de
doenças de paron né no
determinado país situação Eh sei lá
cidade país então quanto maior
industrialização maior é é vista uma
relação com o número de doenças de
paro então eu até recordo aqui um
gráfico que Isa me mostrou ontem que o
aumento proporcional de doença de parson
na China nos últimos eh 40 ou 50 anos É
de longe o maior aumento proporcional
que existe no mundo porque também foi o
país que mais se industrializou nas
últimas décadas né Isso mostra como
fator ambiental tem um peso muito forte
nisso uma coisa que eu eu não lembro
exatamente se eu citei na na na nossa
primeira Live sobre o assunto mas que é
uma coisa foi uma experiência muito
marcante para mim quando eu tinha
acabado de entrar na faculdade e aí
assisti uma palestra de um grupo de
neurocientistas eh que estavam falando
justamente sobre a projeção do número de
pessoas com doenças neurológicas em
especial doenças neurodegenerativas para
as próximas décadas e aí eles fizeram
uma comparação que para mim era completa
novidade a doenças cardíacas são um
problema muito considerável muito sério
só que proporcionalmente o que a gente
sabe a respeito do coração é muito maior
o nosso controle sobre doenças
cardiovasculares é muito maior do que o
que a gente sabe E o controle que a
gente tem a respeito de doenças
neurológicas e o número de pessoas com
alguma doença neurodegenerativa deveria
ultrapassar o número de pessoas com
alguma doença neuro cardiovascular em
algumas décadas eu não lembro exatamente
quando é que era o ano de virada mas era
uma questão que tava dentro da
expectativa de vida de nós três aqui a
gente vai vi para ver essa situação
acontecer
eh isso mostra pra gente o tamanho do
desafio a gente tem muitas pessoas com
doenças neurodegenerativas mas a gente
ainda tem um campo enorme de
conhecimento para explorar Até que a
gente chegue próximo ao nível de
controle que a gente tem a em relação a
doenças cardiovasculares por exemplo né
então isso mostra Inclusive a
necessidade de termos mais pessoas e e
Samuel estão aí empenhados na pesquisa
mas a gente precisa de mais pessoas
também se dedicando a esse campo eh do
conhecimento mas bom a gente já falou
bastante aqui sobre essa questão da das
projeções a respeito do número de
pessoas a o que deve nos aguardar nos
próximos anos mas eu queria saber então
o que que dá pra gente fazer Já que no
momento não existe uma cura definitiva
Eu imagino que existem várias
intervenções que a melhoram a qualidade
de vida de uma pessoa que tem a doença
de parson Então quais são assim os tipos
de tratamento que existe para uma pessoa
com doença de
parson acho que is pode
começar a gente acaba até dividindo em
três grandes eixos né tem o tratamento
medicament mentoso que é essencial no
Cuidado da doença de parkson é
considerado um tratamento padrão ouro
que é o uso né da levodopa que é um
medicamento que vai na verdade
substituir né Essa dopamina que está em
falta no no sistema nervoso daquela
pessoa que tem a doença de paxo então
todas as pessoas que lidam com a doença
de parx precisam né Tá regularmente
tomando essa medicação então tem o
horário certo a dosagem certa e tudo
isso né verificado por meio do do médico
né do neurologista que acompanha essa
pessoa especialmente o neurologista
especialista em dist estúdio do
movimento que vai fazer né Toda essa
essa essa organização em relação à
medicação o outro eixo que nós temos é o
tratamento cirúrgico e hoje né O que se
mais é é visto é o DBS
e é uma estimulação cerebral profunda é
uma forma né de neuromodulação invasiva
que é colocado uma espécie de
marca-passo né na região cerebral e esse
marca-passo ele vai gerar estímulos
elétricos né que vão ajudar ali as
sinapses esse funcionamento dos
neurônios para que esse funcionamento
ele seja mais eficaz só que esse
tratamento cirúrgico ele não é indicado
para todo mundo que tem doença de pxo
existem critérios específicos
que o profissional né O neurologista que
tá acompanhando ele vai eh avaliar
aquela pessoa e Verê se ela tem os
critérios adequados para passar por essa
cirurgia mas não todo mundo que tem
doença de partos pode fazer essa
cirurgia não existem critérios
específicos
eh e essa cirurgia né esse a a colocação
desse marca-passo no na região cerebral
ele vai ajudar a diminuir ir né os
sintomas especialmente motores eh que
essa pessoa ela apresenta e tem né o o
grande último eixo assim que é a
reabilitação e a reabilitação envolve
uma gama de profissionais eh tem a tem a
fisioterapia neurofuncional tem o
pessoal da fono da terapia ocupacional
tem eh a a parte né do Cuidado mental
tem toda a equipe multidisciplinar
profissionais da da própria neurociência
né que estão envolvidos nesse Cuidado
então existe esses três eixos de
tratamento para doenças de paro
eh dentro da da parte da reabilitação eh
a gente tem uma gama de de
possibilidades né temos a fisioterapia
neurofuncional né que eu comentei que
são os profissionais que são
especialistas e vão cuidar né das
consequências em virtude dos danos do
sistema nervoso central e periférico
Então são os profissionais indicados eh
para cuidar né dessa parte da
reabilitação de pessoas com dência de
paro assim como pessoas com AVC
esclerose e assim por diante e esses
profissionais eles têm eh múltiplos
tipos de exercícios que vão ajudar essas
pessoas a depender também das
características que elas eh mostram né
como eu falei no início a doença de
paron a pessoa ela tem ela Experimenta
sintomas motores e não não motores os
sintomas motores nós temos a a
bradicinesia que é o termo técnico mas
que na verdade é a lentidão do movimento
então bradicinesia é a lentidão do
Movimento que a pessoa ela vai vai ter
uma redução na velocidade em executar
aquele movimento e também uma diminuição
da amplitude daquele movimento então a
pessoa que anda com tem um andar mais
arrastado Então ela tem tem uma um passo
mais curto tem uma velocidade mais
reduzida então esses são um dos sintomas
motores da doença de parkson nós também
temos a rigidez né que a pessoa ela tem
fica com o corpo as articulações mais
travadas mais duras
enrijecidas nós temos também o tremor
que é um tremor do tipo de repouso então
quando essa pessoa ela tá num Estádio de
num estado de repouso distraída é quando
esse tremor aparece é diferente do
tremor essencial ou de outros tremores
então o tremor do par é um tremor do
tipo de repouso
eh e uma uma informação adicional é que
muitas pessoas acham que do tremor é a
principal característica da doença de
parkson mas na verdade não é nem todo
mundo que tem parkson vai ter tremor e e
a principal característica na verdade é
a bradicinesia essa lentidão dos
movimentos e uma outra característica
motora é a instabilidade postural né são
os desequilíbrios então esses
profissionais eles vão tá trabalhando
muito em eh para para melhorar né Essa
essa rigidez para melhorar essa esses
desequilíbrios essa instabilidade
postural então eles vão vão trabalhar
com exercícios aeróbicos são muito
importantes e eh como exercícios
exercícios de de caminhada de corrida
tem um pessoal que anda de bicicleta É
lógico que tudo isso vai depender do
estado da daquela pessoa né a gente fala
que a doença de parx é como diamante né
Ela é multifacetada Então dependendo
para quem você olha de que ângulo você
olha a pessoa ela vai experimentar
sintomas completamente diferentes do
outro então a doença de paro é uma
doença multifacetada e que cada pessoa
vão vai
eh desenvolver sintomas Diferentes né
estão vão ter sintomas mais
predominantes do que outro então cabe a
cada profissional ver aquilo né que a
pessoa ela apresenta e
eh adequar né o melhor tratamento para
ela então tem a fisioterapia
neurofuncional ial que vai realizar
exercícios de força para melhorar a
força dessa pessoa exercícios de
flexibilidade de alongamento exercícios
aeróbicos para melhorar macha o
equilíbrio dessa pessoa tem exercícios
de Equilíbrio também que é uma questão
que tá afetada eh também a gente pode
trabalhar com a imagética motora né que
é algo que tá vem que vem sendo estudado
que também é conhecido como prática
mental que é quando a pessoa
ela eh pensa no movimento então a
prática mental ou imagética motora é um
tipo de treinamento em que a pessoa
pensa no movimento mas não executa de
fato então tem vários estudos mostrando
que o fato de você apenas pensar no
movimento você ativa as mesmas áreas
cerebrais de quando você realiza o
movimento então pensando no indivíduo
que tá mais acamado que tá com maiores
dificuldades até mesmo de levantar de
andar o fato dele apenas imaginar o
movimento já vai promover e estimula
ações naquelas regiões cerebrais para
que elas fiquem mais ativas e ajude né
nessa recuperação dele eh nós temos
temos utilizamos da realidade virtual né
que é quando a gente faz com que o
indivíduo ele interaja com o sistema
computacional E aí ele é inserido num
numa realidade virtual né num ambiente
virtual para que ele tenha uma imersão E
aí por meio daquele daquele ambiente
virtual né ele consiga fazer mais
movimento eh e isso faz com que por
exemplo por meio de um jogo né ele
comece a caminhar a correr naquele jogo
e e acaba você conseguindo fazer muito
mais do que a o real né então existe
também essa esse reforço a realidade
virtual é um reforço que pode também
ajudar no tratamento da da doença de
parson nós temos a neuromodulação né
como eu falei anteriormente tem a
neuromodulação do tipo invasiva que é o
DBS né que é Coloca esse esse
marca-passo mas nós temos também a
neuromodulação não invasiva que nós
temos a
estimulação magnética transcraniana e a
estimulação elétrica transcraniana o que
que é isso O que é essa neuromodulação É
que por meio a dessa neuromodulação ela
atua por meio de estímulos elétricos e
magnéticos na região do córtex que vão
melhorar essa esse funcionamento dos
neurônios que vão melhorar essas
sinapses para que elas aconteçam de
forma mais eficaz e que a gente eh
consiga né melhorar todos esses sintomas
que estão presentes na doença de paron
eh e além né dos sintomas dos sintomas
motores a doença de parkon também tem
Unos sintomas não motores como a
depressão a ansiedade os distúrbios do
Sono
constipação então Eh estudos T mostrado
inclusive que esses sintomas não motores
têm sido até mais incapacitantes para
essas pessoas do que o os sintomas
motores então a gente precisa também eh
cuidar né dessas dessa parte emocional
então é um atendimento é um tipo de
cuidado que envolve a
a vários profissionais né envolve o
envolvimento por exemplo do do psicólogo
né que vai ajudar a nesse cuidado né
dessas alterações emocionais dessas
alterações cognitivas que tá fortemente
relacionado com a doença de paros existe
uma uma uma uma porcentagem di que até
50% das pessoas com doença de parx elas
vão ter algum sintoma de depressão ou de
de ansiedade então é algo que a gente
precisa est
eh muito atento né para trabalhar junto
com todas as outras abordagens
terapêuticas que existem eh em relação a
isso do exercício né que eu falei
anteriormente é muito importante também
a pessoa ter a noção de que não é
qualquer tipo de exercício ou de
qualquer forma que ela faça existe um
uma regularidade né então Eh os artigos
as Pesquisas mostram que exercícios de
de de uma intensidade moderada intensa
que deve ser realizados com essas
pessoas é lógico que a gente também tem
que levar em conta as particularidades
né dependendo da idade dessa pessoa das
outras comorbidades que ela apresenta
Mas se a gente precisa fazer um
exercício intenso e moderado para que de
fato Gere alterações nesse corpo né
então tem que ser algo regular é intenso
moderado que tenham né uma um uma
supervisão de um profissional
especialista então não dá para você
fazer sozinho em casa importante que
alguém que conheça sobre a doença os
aspectos as particularidades da doença
ele ele esteja acompanhando você e
também é importante né que esses
exercícios eles sejam feitos eh no
momento em que a medicação em que a
pessoa está on que é isso on e off são
termos muito comuns na doença de partos
o on é quando a pessoa ela está sobre o
efeito da medicação E ó é quando ela não
está sobre o efeito da medicação E então
acaba que todos esses sintomas que eu
falei Eles são exacerbados então é
importante que essa pessoa ela realize
né esses abordagens terapêuticas
principalmente no momento em que ela tá
om onde os efeitos da da medicação está
agindo e está atenuando né esses
sintomas presentes eh eu acho que eu já
falei muito então Samuel quiser eh
complementar aí com mais algum tipo de
tratamento que é importante para essas
pessoas legal Isa tem
eh tem mais um que eu que eu tenho visto
lá no na lá no centro de pesquisa que é
o de fotobiomodulação
que ele trabalha
eh existem células do nosso corpo que
são sensíveis à luz né E esse espectro
da luz ele não necessariamente é da
nossa luz visível né ele tá no na região
do infravermelho e ela vai lá dentro
dessa célula que tá meio meio embaixa E
aí dá um um ganho Zinho ali na
mitocôndria que promove energia no no
corpo Então a gente tem lá eh o um
colete e o capacete de fotobiomodulação
que também dá dá aquela resposta de
energia que o corpo precisa para depois
ele entrar no processo de de da
reabilitação de fazer os exercícios
fazer o que for que for preciso é também
uma uma experiência muito muito marcante
assim no mundo inteiro e a gente tem
visto lá o resultado lá em em São José
dos Campos a gente tá fazendo Ah já
existe há algum tempo né que é a casa do
idoso que são quatro casos do idoso que
ficam na Região Norte sul leste oeste né
São José dos Campos aí o pessoal leva de
lá da Universidade Esses aparelhos e
colocam nas pessoas eh antes delas
entrarem nessa nesse processo aí da
fisioterapia E aí dá aquela estimulada
né com fotobiomodulação aí a pessoa se
sente dá aquele aquele on a mais né é um
on ao quadrado assim né E aí ela entra a
todo gás ali para fazer a a a caminhada
lá a marcha fazer os desafios que que
eles enfrentam no dia a dia
né e Samuel dentre as diferentes formas
de terapia a gente também conhece a
músico terapia sendo aplicada para
vários cenários diferentes é dá para
aplicar micoterapia para quem tem de
P ou se dá olha aqui a camisa ó trouxe
até ela para para você ó aqui em su
homenagem
M vê se dá para ler o resto aí ó tem que
ler de cabeç para baixo World of a
música tá ligada e o mundo tá desligado
Tá certo você liga um e desliga o
outro bom tem a música terapia é uma
dessas terapias que a Isa mencionou aí
que que dão uma grande ajuda para o
doente de paxon em vários aspectos né
Eh por exemplo o canto coletivo eh
quando a pessoa se Eh vamos supor que a
gente diz assim olha gente vamos fazer
aqui um treino pra gente montar uma
espécie de um coral né Então essa essa
possibilidade de você sincronizar Ritmo
com o de outras pessoas sincronizar a
melodia a sua postura a sua fonação tudo
isso beneficie muito eh o doente de
parson né então promove um bem-estar né
Então deixa ele mais essa pessoa com
mais Eh mais energia até então a
musicoterapia você pode trabalhar com
isso com canto você pode trabalhar com
um instrumento né você pode trabalhar
com a imagética que a que a Isa falou
por exemplo eh eh só em você
imaginar antes de explicar isso vou
fazer um parêntese aqui imagina que eu
digo assim ass Aquila Lembra daquela sua
música Aquela que que você coloca que
você sai cantando no banheiro essa
música só o fato de você imaginar essa
música Ela já faz umas conexões neurais
na sua cabeça que você não tem ideia do
poder que faz num paciente que tem algum
tipo de de de transtorno assim ou que
tem esse déficit neurodegenerativo e faz
um um poder muito grande então quando a
gente pega eh o paciente com o paxon e
coloca a música que tem um ritmo que ele
vai saber da previsibilidade daquele
ritmo Ele termina sincronizando os
músculos a a sua marcha e tudo mais
porque o corpo da gente tende a
sincronizar com algo e dar bem-estar né
então se eu gosto daquela música eu vou
ouvir então a gente tem um cuidado de
quando a gente vai fazer a seleção a
gente pergunta para o para o paciente o
que é que ele gosta de ouvir né porque
não é o que eu gosto é o que ele gosta
qu é que a pessoa lá gosta porque eu
digo assim não agora vamos marchar aqui
ouvindo mozard cara eue meio mo então
não funciona então a gente procura dessa
forma porque sincroniza os movimentos
até tem tem um estudo aí de músic
terapia que é bem interessante onde onde
fizeram uma uma um estudo com um n bem
grande assim com muitas pessoas que era
para ver quando a pessoa pensava na
música que ela gostava se algum corpo da
algum músculo do corpo daquela pessoa se
moveria né para tentar sincronizar com a
música Ó o resultado bateu em quase 100%
foi um negócio absurdo ou seja isso
mostra o poder que a música tem sobre
sobre nós né então a gente usa muito
esse processo de de músico terapia com o
ritmo a gente usa com uma música que que
agrada uma música mais lenta também pra
reflexão pra melhoria do Sono tem gente
que utiliza uma música que é bem
relaxante antes de dormir para que ela
consiga então acalmar ali ela fica mais
tranquila e enquanto ela tá dormindo o o
seu o seu cérebro ele não desliga né ele
tá sempre ligado o tempo inteiro se ele
desligar para tudo então ele tá sempre
ligado então mesmo você dormindo aquela
música tá ali permeando ali os os os
centros neurais ali que que corresponde
àquela situação e a pessoa vai mantendo
aquele ajuda no sono também ajuda a
regular porque o sono o sono do do
doente de pásso sem a medicação é
terrível eu tô dizendo isso
principalmente porque eu já vi isso com
o meu pai muitas vezes
inclusive lembro um epis óo
eh quando a gente era bem mais novo lá e
lá atrás ele não tinha o
diagnóstico e a gente e vez outra ele
tinha algum sonho muito intenso e caía
da
cama e uma vez ele falou ele falou que
acho que era um sapo era um pato que
tava em cima dele ele teve a sensação de
que caiu da cama e deu um grito então
ele fazia um grito assim e a gente
levava assim né pô teve um sonho teve um
pesad del como como qualquer outra hoje
a gente vê que aquilo já era o precursor
já já vinha lá atrás os indícios né de
que provavelmente aquilo ia essa doença
de Parkinson ia se manifestar então a
gente via lá atrás e a música Ali
relaxante antes de dormir já ajuda a
pessoa vai vai acalmando tem um sono
mais tranquilo então musicoterapia tem
vários benefícios com estimulação
cerebral cerebral né ajuda a melhorar
também quando você sincroniza o canto né
a a a fala por quê como é uma doença
motora então afeta os músculos também da
fala e aí a pessoa começa a falar meio
assim ela tem que fazer mais força para
poder falar e a gente estimula fala com
mais vontade por exemplo com meu pai né
fala mas a gente não tá ouvindo aí ele
vai e tenta encorpar a voz assim para
falar então a músic terapia ajuda nisso
tudo eh é uma uma ferramenta muito
poderosa para paraa doença de
parx a gente falou bastante sobre esses
aspectos motores e mais de uma situação
foram citados os aspectos não motores eu
gostaria até de dedicar esses minutos
finais aqui da nossa fala antes da gente
entrar nas perguntas
eh
para poder conscientizar o pessoal de
como é que o parkson afeta a vida de uma
pessoa
eh não só na sua capacidade de realizar
tarefas a nível motor mas também nessa
sensação que ele tem a respeito de si
mesmo no desejo que ele tem de se expor
a situações novas de estar com outras
pessoas que talvez não entendam muito
bem a doença de paron eh Isa falou sobre
a maior probabilidade de uma pessoa
desenvolver
a depressão e ter problema com ansiedade
a partir do diagnóstico da doença de
paron e eu acho que isso também Talvez
esteja relacionado a proposta do
repartir porque a gente tá tentando
conectar pessoas que estão lidando com a
mesma realidade sejam as pessoas que TM
a doença de paxon sejam as pessoas eh
que lidam com alguém que tem a doença de
paxon Então como é que essa iniciativa
de ir lá se conectar com outras pessoas
pode ajudar alguém que está lidando com
esse
quadro
eh acho que o fato né a gente vê muito
que trata ento em conjunto né terapia em
grupo pessoas que acabam lidando com com
a mesma eh com a mesma doença né Eh o
fato de você estar com outras pessoas
que lidam com os mesmos Desafios que
você ou com desafios semelhantes faz com
que você
eh enxergue né a doença de uma outra
perspectiva né como é que eh um pode
ajudar o outro entendendo como que as as
alterações elas vão aparecendo Então
acho que o fato de você tá ali em
conjunto com outras pessoas que passam
pelo mesmo pela mesma dificuldade que
você ajuda você a a conhecer realidades
que você não conhece que o outro já
passou eh Então acho que é um momento
assim de compartilhamento mútuo em que
há grande grande aprendizado para ambos
os lados para todos que estão envolvidos
nesse cuidado de de fato então a gente
vê né pesquisas também mostrando que o
cuidado em grupo né a terapia em
conjunto eh traz muitos benefícios para
para todos que estão envolvidos naquele
naquele
momento
eh então isso daí
eh a gente vê quando eu converso com
aqui em Atibaia tem um um um centro
muito muito legal que é chama Raimunda
que trabalha só com dentos de Patos e
quando a gente ouve Os relatos eles
Normalmente eles dizem assim cara eu me
sentia tão
sozinho ninguém entendia o que eu tava
passando porque
eh quando você recebe o
diagnóstico de doença de parx su você já
perdeu 80% ou mais até de neurônios
dopaminérgicos Ou seja a perda é
gigantesca quando você recebe o
diagnóstico Pois é só cortando um
pouquinho você s de que até mesmo né
quando o diagnóstico os sintomas motores
eles aparecem que é quando faz com que a
pessoa busque algum cuidado na verdade a
doença já começou h no mínimo 10 anos
atrás então é difícil até saber né
quando começou então quando os sinais os
primeiros sinais motores começam é que a
pessoa ela percebe a doença mas na
verdade ela já começou a 10 a 20 anos
atrás Exatamente isso Isa por isso que a
a há uma pesquisa eu tô participando até
também dessa pesquisa que é com
espectroscopia
raman que é um um feixe de luz na Gama
do infravermelho pra gente detectar essa
essa proteína no formato de oligômeros
pra gente detectar isso precocemente ou
seja se a gente detecta antes você
economizou 10 15 20 anos dá para
diagnosticar 20 até 20 anos antes dos
sintomas motores aparecerem é só acertar
agora o o o espectro lá direitinho Então
esse esse processo é que a gente tem tem
tem visto por aí e essas pessoas que a
gente conversa esses esses doentes eles
falam assim cara é me senti sozinho e aí
eh eu participei até há pouco tempo
atrás de um simpósio que houve aqui em
Atibaia de doença de parx coisa e tal e
aí eu fui conversar com vários pacientes
eu postei lá um eu do um trabalho né
científico e aí eles vieram conversar
comigo e falaram assim olha Samuel eh
deixa eu te contar um negócio
eh ninguém entende me entende por que
que eu não tô falando de Por que que eu
não fico sentado corretamente a minha
postura vai ficando assim meio inclinada
As pessoas só ficam querendo me corrigir
o tempo inteiro ela não sabe o que a
gente faz isso assim espontaneamente eu
não sei nem que eu tô mais torto assim
porque um dos sintomas é é a habilidade
postural né então ela não sabe nem
porque tá assim as pessoas dizem assim
ei fica Levanta aí direito eu vejo minha
mãe fala com o meu pai de vez em quando
Ô rapaz Ajeita aí aí ele vai e se
direita mas ele o eixo dele já tá um
pouco meio deslocado então ele já nem
sente que ele tá tto então essas pessoas
falam cara me sentia tão só Ainda bem
que existia um projeto então a gente
pensou Justamente a ibu tem aquela
instalação maravilhosa lá e a gente
levar essas pessoas para juntos elas
compartilharem né experiências eh
discutirem as as dificuldades as
necessidades do dia a dia a gente propor
algumas soluções propor alguns
tratamentos e tudo mais com com o centro
de pesquisa que a Isa trabalha o centro
de pesquisa que eu trabalho fazer essa
conjugação a gente pode pode ajudar
muitas pessoas que passam por isso e e
um tópico que é muito importante a gente
mencionar é que a doença de pxo não
afeta só a pessoa que tem pxo afeta toda
a estrutura familiar
afeta os amigos né muita coisa muda né E
aí a gente então esse projeto repartir é
aberto a todo mundo diz assim ah não
tenho paron mas eu gostaria de entender
sobre o assunto porque como é uma doença
que tem um alto índice de de prevalência
no mundo a qualquer momento você pode
lidar com uma situação desse tipo E aí
você já tem uma uma informação a mais
para trazer para essa pessoa então ibu
quer ser esse esse centro de apoio para
as pessoas juntas repartirem as suas
vidas as suas experiências e juntos a
gente construir uma uma uma expectativa
de vida melhor né para essa para essas
pessoas eu fico pensando Samuel na
importância do que a gente tá tratando
aqui de compreender doença com
prevalência tão grande porque a gente Às
vezes tem estereótipo apenas do que é
uma pessoa de paxo mas não tem nenhum
conhecimento preciso sobre isso Qual é o
estereótipo da pessoa que tem doença de
paxo aquele que tem um tremor bem
característico E aí para alguém como eu
que até pouco tempo atrás não tinha
nenhuma informação muito precisa sobre
isso não sabia que existem muitas outras
causas de tremores e existem muitas
pessoas com doença de parkson que não
tem tremor
eh e a quando a gente tá por exemplo no
ônibus a gente não percebe como é
desafiador para uma doença uma pessoa
com doença de paron andar de transporte
público porque ela não tem a mesma
amplitude e não tem a mesma velocidade e
doença de paron não é uma coisa que
acontece só com quem tem a 70 anos de
idade ou mais ex muitas pessoas
relativamente jovens com doença de paxo
então você vê uma pessoa com movimento
super lento com a maior dificuldade de
descer a escada do ônibus Pensa numa
cidade como São Paulo uma pessoa dessa
pegando o transporte no horário de pico
essa pessoa só vai pegar ou vai tentar
fazer isso uma vez ela vai se sentir
Muito desconfortável muito inibida de
fazer isso de novo porque Vão ter
pessoas que vão hostilizar pessoas que
vão passar
eh do lado com com raiva porque tá
achando que o sujeito está fazendo corpo
mole e tal então a gente entender isso
divulgar e aumentar a consciência a
respeito de como uma pessoa com doença
de Parkinson vive os desafios que tem e
também a gente eh estimular essas
pessoas a estarem no repartir para que
elas se sintam mais seguras e não se
afastem do convívio social de situações
desafiadoras Eu acho que já é assim um
um desafio mas também um um objetivo
muito valioso muito urgente a como
igreja que a gente tá abraçando que
vocês estão liderando aí com com esse
Ministério bom pra gente caminhar aqui
pra parte final da nossa Live nós temos
algumas perguntas eu vou até já adiantar
para depois vocês fazerem vocês
responderem que é eh se o ministério já
tem uma data marcada então Eh para o
primeiro encontro mas antes de chegar lá
sobre divulgações mais eh concretas a
sobre os encontros a gente tem algumas
perguntas o osas faz o seguinte
questionamento e o que podemos fazer
para prevenir a doença de
paxo pode você que acabou de vir no
Congresso tá fresquinho
aí então e assim como a prevenção para
doença de paros existe
eh hábitos na nossa vida estilo de vida
que na verdade nos ajuda a prevenir
várias coisas inclusive a docia de
isso passa por nossos hábitos
alimentares a gente vê que a alimentação
hoje exerce uma grande influência na na
na nossa na nossa saúde interna né o
próprio intestino é considerado como o
segundo cérebro então às vezes a gente
acha que não tem né muita relação mas
sim a alimentação influencia muito no
desenvolvimento né da de doenças a
questão da atividade física né atividade
física não só previne a a doença de
parson como outras doenças mas ela
também ajuda a retardar a doença então o
exercício físico é algo muito importante
que a gente precisa introduzir na nossa
rotina nem que seja 30 minutos a cada
dia para que de fato o nosso corpo ele
ele esteja eh prevenido né ele tem essa
reserva motora para quando a gente
precisar com dificuldades com doenças a
a gente tenha o corpo preparado para
lidar melhor com essas situações eh a
questão do sono o sono é algo muito
importante né a gente fala na existe a
Tríade né a Tríade muito importante para
ter uma saúde Eh boa que é alimentação o
exercício e o sono e o sono é algo muito
importante nessa Tríade Então tem um
sono reparador eh a gente vê inclusive
que um das características pré-motor né
que podem levar doença de parkson é o
distúrbio comportamental do sono ren né
que é o sono ali profundo então o sono é
muito importante para prevenir doenças
neurológicas doenças
cardiovasculares então ter uma um sono
adequado reparador para quem tem
dificuldade fazer higiene do sono é
muito importante para prevenir essas
doenças uma questão muito importante
também é a questão da da
escolaridade então se você é alguém que
se mantém ativo no estudo
eh buscando né melhorar a sua toda a
questão que envolve a cognição
entendimento compreensão eh essa questão
da escolaridade do estudo também
influencia muito então é como se fosse
um fator protetor neuroprotetor para
desenvolver doenças neurológicas assim
como a doença de paron então pessoas
também que tem a questões eh alterações
né cardíacas pressão alta então precisa
ter evitar né que isso aconteça ter um
controle dessas questões Então existe né
vários fatores que envolvem o nosso
estilo de vida que vai ajudar a não
desenvolver nessas
doenças Então essa é um dos e assim
quando a gente sabe que um dos fatores
né dentro daquela multifatoriedade que
existe que pode levar a doença de
Parkinson é a questão da exposição né
muitos produtos químicos que são ruins A
pesticidas então evitar esse tipo de
Exposição de forma crônica vai ajudar
você a a a não vir talvez a desenvolver
a doença de Parkinson evitar esportes
que levem a traumas repetitivos do
crânio né como esportes mais de luta que
tem uma uma alta um alto contato alto
impacto em relação ao crânio alguns
outras outros esportes né então a gente
sabe também que que essas lesões
repetitivas do crânio pode né ter uma
maior predisposição a vir a desenvolver
a doença de de paros então talvez evitar
né esses tipos de de esportes vai ajudar
também a você prevenir a doença Então
existe né alguns fatores que a gente
pode aí est cuidando para não eh vir a
desenvolver a doença de paro
Ah uma outra pergunta é que Santos
pessoa bastante conhecida eh faz o
seguinte questionamento o que causa o
tremor essencial e o que fazer para
prevenir e um dado momento da Live vocês
citaram esse tema tremor essencial O que
é isso E aí como é que a gente pode
fazer para para
prevenir Então na verdade existe né
alguns tipos de tremores o tremor
essencial não é o tremor da doença de
paron o tremor da do de par é o tremor
de repouso e o que diferencia o tremor
de repouso do tremor essencial tremor de
repouso ele é um tremor que aparece né
Como o próprio nome já diz no estado de
repouso quando a pessoa tá distraída e
ela é mais ele é mais comummente né tipo
é o tremor típico da doença de p já o
tremor essencial é um tremor de ação que
ele aparece durante a execução do
movimento ou quando a pessoa ela está
mais estressada e é um tremor que
geralmente tem uma associação aí
hereditária né então Eh é bem comum
quando alguém eh Demonstra o tremor
essencial existe já algumas pessoas ou
alguma pessoa na família que já
desenvolveu esse tremor E aí existem
particularidades que o profissional né O
neurologista ele vai eh indicar o
tratamento medicamentoso eh que vai
ajudar nesse nesse tremor
bom
a vocês citaram aí que a doença começa a
mostrar os seus sinais motores de 10 até
20 Anos Antes eh depois que a a morte
dos neurônios dopaminérgicos iniciaram
eh quais são Então os sintomas primários
Samuel Será que tem alguns sinais muito
cedos relacionados a a doença de que
poderia ajudar a pessoa a ficar mais
atenta tem eh é o Heleno né Heleno
existem alguns Alguns considerados
sintomas assim que que surgem muito
antes daquela pessoa ir lá no no
neurologista e dizer assim eu tô meio
lento né Eh aí até falou logo no começo
né
Eh por exemplo o sono ele fica muito
intenso né a pessoa aquilo que eu contei
do meu pai né Tem uns pesadelos assim e
como o seu cérebro ele não consegue
distinguir o que é realidade de ficção
então cada sono intenso que você tem o
seu corpo libera as mesmo os mesmos
neurotransmissores que liberaria numa
situação real então se você tá vendo um
leão na sua frente Você vai entrar em
Pânico vai ter uma dosagem aí de
neurotransmissores trabalhando no seu
organismo e se você tiver sonhando com o
leão vai ter a mesma dosagem ou seja os
sonhos são muito vívidos são muito
intensos né um outro um outro sintoma é
a constipação a pessoa que fica com
intestino aí ele não consegue ter a sua
regularidade né então só que para vocês
verem como é como é difícil não quer
dizer que por eu ter algum tipo de
pesadelo ter um Son intenso ou eu tenho
o meu sistema meio essa constipação que
eu tenho paron
então esses são considerados alguns dos
sintomas né mas que tem gente que diz
assim Opa deixa eu ver aqui eu fui no
banheiro hoje e pera eu tive sonhei com
que eu tava voando e cair eu tenho paxo
não pode ficar tranquilo que não é bem
assim a coisa isso pode acontecer agora
vai vai se analisando o histórico né a
recorrência daqueles daqueles fenômenos
que estão acontecendo ali se aquilo for
muito repe pode ser um bom indicador né
de que você tá com uma doença de par
poderá apresentar no futuro então de uma
maneira mais
completa mas mas reforçando né não quer
dizer que é não é sim e acho que a
grande dificuldade também é porque hoje
a doença de parkson ela o diagnóstico
dela é por meio de Diagnóstico Clínico
eh não existe por exemplo um exame de
imagem que você faça e fala mostre que
você tem doença de paxo tipo assim ah
você tem um sofrer um AVC você faz o
exame de de imagem e vai ver lá né que
enfim essa área foi comprometida ou
alguma outra doença neurológica que
mostre que aquilo é indicativo daquela
doença na doença de parkson não tem não
há um exame eh de imagem que confirme
assim essa pessoa ela tem doença de de
Parkinson por aquele exame de imagem na
verdade o exame de imagem ele vem mais
como um complemento para descartar
outras doenças que têm eh sintomas e
milares com a doença de Hi parx então o
diagnóstico ele é é ele hoje é Clínico
né quando você vai no consultório médico
neurologista e diante né da da análise
clínica de de observação né se você
apresenta algum sintomas motores que no
caso para você ter o diagnóstico
confirmado você precisa ter a
bradicinesia né que é essa lentidão dos
movimentos mas é uma característica não
é só por ser é mais lento existem
características nessa dentro dessa essa
lentidão eh que é própria do paron Então
você precisa ter essa essa esse sintoma
associada a uma rigidez ou a um tremor a
uma instabilidade Postural e algum
alguns outros fatores né que vão levar
esse diagnóstico mas ele é unicamente
Clínico hoje então não tem um exame de
de imagem que fala não eu vejo e detecto
a doença de pá e como Samuel falou né
então inicialmente os sintomas que
aparecem são sintomas não motores Então
antes dos sintomas motores são os
sintomas não motores como constipação
distúrbios do Sono distúrbios de humor
só que esses sintomas São muito
parecidos com qualquer outra doença né
tipo constipação quem não quem não já
teve uma prisão de ventre na vida então
isso acaba sendo fatores confundidores
que no início fica difícil da gente
diagnosticar então a gente só consegue
diagnosticar infelizmente no no momento
atual
quando os sintomas motores eles são
manifestados é para vocês terem ideia da
da dificuldade eh forçando eu eu vou até
publicar um paper daqui a alguns dias eh
de um de um resultado de
uma a gente usou a metodologia né de de
espectroscopia raman para detectar
aquela aquela proteína né E aí a gente
colocou lá colocou o laser vi proteína
apareceu em formato oligômeros
oligomérica apareceu e E aí numa pessoa
saudável tá lá ela no formato monomérico
Ok beleza aí você vai
dizer afirma Com certeza que ela tem
p não dá por quê Porque naquele momento
da coleta aquela proteína pode est
naquele formato e o seu sistema endógeno
depois vai quebrar então mesmo com a a
precisão do exame que é o exame de de
eh de laser né que você tem uma pressão
instantânea você colocou já viu ele já
vai porque esse exame o que que ele faz
ele olha as moléculas né que estão eh
ligadas por exemplo um oxigênio e o
nitrogênio então ele tem uma conexão uma
ligação que pode ser simples dupla E aí
existe um nível de energia que essa
molécula eh promove então quando o laser
bate lá a gente sabe quanto espalhou né
E aí a gente sabe o nível de energia
então quando a gente mede numa proteína
como essa que é bem complexa ela vai ter
mais de 80 conexões a gente joga lá vê
que apareceu Ok puxa então isso aí é um
indicador Fortíssimo de que a pessoa tem
doença de parum porque essa proteína
nesse formato
oligomérica da doença de parum aí você
colocou e você disz Ah então ela tem mas
aí daqui a pouco você vai mede a saliva
de novo ou o sangue e você vê que não tá
mais lá ou seja o seu próprio sistema
endógeno Já resolveu aquele problema
então é tão complicado mesmo com esses
sintomas todos eh a pessoa pode ter até
uma lentidão de movimentos também e não
ter pxo ela pode ter tremor e não ter
pxo ela é um é um conjunto de de
situações eh que a gente vai vendo o
histórico então Eh é bem complicado mas
a gente tá se esforçando ao máximo para
conseguir um diagnóstico muito mais
precoce para que a gente então consiga
um tratamento mais eficaz precocemente
né uma prevenção aí nessa perda de de
neurônios
dopaminérgicos exatamente já existem
estudos né com biomarcadores no sangue
que talvez se você tem esse tipo de
biomarcador você pode vir a ter uma
predisposição maior a desenvolver o Parc
e tudo mas ainda estamos no campo né da
da pesquisa e infelizmente atualmente o
único tipo de Diagnóstico mesmo do
parkson é o diagnóstico clínico
diagnóstico
observacional bom a gente respondeu aí
acho que quase todas as as perguntas que
foram colocadas no chat mas a pergunta
fundamental é se a pessoa que tá ouvindo
a gente ou que vai ouvir a gente quiser
se envolver com requ como é que ela faz
para entrar em o repartir perdão
e parecido mas mesma coisa se ela quiser
entrar em contato e participar do
repartir como é que ela faz onde é que
ela tem que ir com quem ela tem que
falar eu acho que um dos caminhos é
entrar né em contato com os canais de
comunicação né da ibnu então tem o
contato da conexão então se a pessoa tem
interesse né de participar dessa desse
projeto ou se conhece alguém que você
pode indicar e a pessoa demonstrar TR
interesse então por favor
eh nos comunique entre em contato por
meio da conexão da ibnu ou dos meios de
comunicação para que a gente consiga né
Eh caminhar juntos e compartilhar
desse dessas informações tão preciosas
para o cuidado dessas pessoas é nós
estamos agora eh em processo de criação
da página que vai estar dentro do
próprio site da ibnu uma página que vai
conter todas as informações de dias de
horários que é que nós vamos trabalhar
com essas pessoas Então fique de olho
aqui nos canais da ibnu Como a Isa
mencionou o Aquila colocou o telefone da
conexão e a conexão encaminha para mim e
para Isa e a gente vai então atualizando
vocês mas fiquem de olho no nosso
Instagram da ibu no YouTube da ibu no
site que vão sair todas as informações
por lá e aí já desde desde agora eu peço
que você compartilhe com as pessoas
que você que você conhece que que tem a
doença de paron Ou aquelas pessoas que
você acha que se interessariam em saber
um pouco mais sobre esse novo trabalho
que a gente tá desenvolvendo e nos ajude
porque a gente o nosso objetivo único
como ibu é ajudar as pessoas porque ela
vai conviver com essa doença durante
muito tempo né então Eh eu vou contar
aqui só para finalizar um exemplo meu
pai meu pai todo ano ele diz ó gente eu
tô me despedindo aqui desse ano porque
no ano que vem não vou est aqui eu falei
o pai o senhor já fala isso há 24 anos
que eu tô ouvindo essa história de que
ano que vem você não tá mais aqui com a
gente então ele vai viver com aquilo eh
se ele tiver um tratamento adequado uma
equipe boa de apoio ele vai ter
qualidade de vida essa pessoa vai ter
uma boa qualidade de vida e vai
continuar fazendo suas coisas ela vai
ter alguma adaptação vai sem é normal
mas ela é importante que ela continua
mantendo o seu bem-estar físico e mental
né Isso aí a gente é a nossa intenção
aqui então fique de olho no nos nossos
canais para receber as notícias E
compartilhe aqui esse esse vídeo
exatamente não só né para manter a
qualidade de vida mas também para frear
doença né Para que ela vá progredindo
mais lentamente então quanto mais
precoce você se cuida melhor vai ser
essa essa
progressão eu acho importante reforçar
para quem não está em São Paulo a
acompanhar a ibu mesmo que você não
possa participar dos encontros
presenciais porque agora que o
ministério eh está sendo criado a gente
vai divulgar outras informações nas
redes no nosso site a gente vai ajudar
quem tem interesse em conhecer mais a
respeito da doença de Parkinson de
alternativas de tratamento e de colocar
você em contato com pessoas eh que
possam também ajudar de forma mais
específica né É É parte do projeto
reunir profissionais que lidam com isso
e colocar o conhecimento dessas pessoas
à disposição de toda a comunidade bom
muito obrigado Isa muito obrigado Samuel
pelo tempo de vocês e pela excelente
iniciativa com a a criação eh do
repartir eh e a gente então espera que o
pessoal faça sua parte e compartilhe com
outras pessoas como a gente colocou com
certeza vão ter muitas pessoas com
doença de paxon no seu entorno na sua
convivência Provavelmente na sua família
que podem ser ajudados eh por isso que a
gente acabou de tratar conversar e por
aquilo que a gente vai fazer então a
palavra de boa noite de vocês aí e já Um
abraço para todo mundo e nós pedimos que
vocês continuem acompanhando aí IB
amanhã a gente tem o nosso curso de
teologia liberdade e escravidão na
quinta-feira a gente tem o curso de
história da igreja celebração online da
ibu nos domingos
e também outros dias da semana a gente
divulga bastante conteúdo aqui no nosso
canal Isa e Samuel Boa noite de vocês aí
pro
pessoal boa noite pessoal foi
maravilhoso est aqui conversando com
vocês e compartilhando dessas
informações espero né que a
gente ajude né cada vez mais e se você
tem algum conhecido que não pode
acompanhar esse momento compartilhe com
ele para que ele acesso essas
informações e que a gente possa
compartilhar compartilhar mais para que
mais pessoas sejam cuidadas muito
obrigada é um prazer est aqui com
vocês Valeu gente muito obrigado Você
que tá assistindo hoje aí no futuro hoje
aqui no presente nós agradecemos
bastante aqui o seu empenho sua eh sua
audiência aqui compartilha realmente com
as pessoas porque a gente pode ajudar a
gente pode fazer a diferença na vida das
pessoas de uma forma tão simples né né a
gente eh levar os nossos eh processos de
pesquisa de educação para criar uma
sociedade melhor mais mais humanizada né
nesse momento que a gente tá vivendo e
eu gostaria de Como disse na última Live
de que você que tá assistindo no futuro
olhar para essa Live e dizer para mim e
para is Ó gente tudo que vocês estão
falando é besteira porque já existe um
remedinho que cura isso rapidinho isso é
tipo uma gripezinha você toma uma dose e
Tá Feito então Então gostaria muito de
tá vivo para ver alguém escrever embaixo
nos no nos comentários no futuro dizer
Ei vocês estão falando besteira que já
existe a cura eu falou oxa tá a vida tá
zerei a vida né como diz o pessoal dos
Games então gente muito obrigado pela
participação obrigado aqula obrigado Isa
pela
oportunidade Valeu
gente

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