Evidências da nossa redenção I Tesouros do MAB com Rodrigo Silva
26/10/2023Evidências da nossa redenção I Tesouros do MAB com Rodrigo Silva
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Fonte: Rodrigo Silva Arqueologia
Legendas automáticas:
Olá você que me segue no Rodrigo Silva arqueologia estamos de volta aqui para mais um bate-papo nessa Série Especial sobre o acervo do mab do museu de arqueologia bíblica do nasp Então você sabe os tesouros do mab como estamos chamando dessa série é uma forma de levar você a conhecer daí de onde você está um pouquinho desse grande conteúdo olgo que nós temos aqui no nosso Campus e você sabe o mab ou museu de arqueologia bíblica do nasp ele tem esse prédio construído graças a pessoas que são doadoras e outras também como você que adquiriram o curso a bíblia comentada com Rodrigo Silva além de você ter um grande conhecimento bíblico nesse curso você de quebra está ajudando na manutenção desse Centro Cultural aqui do nosso país e eu fico muito feliz por trazer um pedacinho desse tesouro para você você sabe toda semana estamos trazendo aqui uma peça ou às vezes mais de uma peça que fazem parte do Acervo para mostrar para você a cultura à qual ela está atrelada e a relação desse artefato Arqueológico com a Bíblia Sagrada e o que eu tenho para mostrar aqui hoje para mim é uma das das das evidências da história bíblica ou daquelas evidências contextuais que mais falam o meu coração porque relaciona-se diretamente com o episódio da a nossa redenção Jesus na cruz do Calvário e eu selecionei para ler para vocês aqui o texto de Mateus capítulo 27 Versículos 27 em diante assim Diz na Minha tradução então Soldados do governador levaram Jesus ao pretório e reuniram toda a tropa ao seu redor tiraram-lhe as vestes e puseram nele um manto vermelho fizeram uma coroa de espinhos e colocaram em sua cabeça puseram uma vara em sua mão direita e ajoelhando-se diante dele zombavam salve Rei dos Judeus cuspiram nele e tirando-lhe a vara batiam com ela na cabeça depois de terem zombado dele tiraram-lhe o manto e vestiram com suas próprias roupas então o levaram para crucificá-lo ao sair encontraram um homem de sirene chamado Simão e o forçaram a carregar a cruz chegaram Um Lugar Chamado golgota que quer dizer lugar da caveira e lhe deram de beber vinho misturado com féu mas ele depois de prová-lo recusou-se a beber depois de o crucificarem dividiram as vestes dele tirando sortes e sentando-se vigiavam no ali então você sabe esse episódio aqui da crucifixão de Cristo é marcante para todos aqueles que se dizem cristãos e a pergunta que a gente faz a partir da arqueologia do acero que nós temos é que peças que artefatos nos ajudam compreender melhor do ponto de vista histórico isso que eu acabei de ler para vocês vocês sabem que há uma dificuldade muito grande de encontrarmos restos arqueológicos digo restos humanos restos ósseos de pessoas que foram crucificadas até hoje só encontraram três exemplares de ossos de pessoas que foram crucificadas no mundo somente três eh Por que somente três sendo que os romanos crucificaram milhares e milhares de pessoas por uma razão muito simples o condenado à morte de Cruz era tão amaldiçoado em todas as esferas da cultura Romana greco-romana até para ser mais mais amplo que eles não tinham direito a um sepultamento Digno os seus corpos eram jogados pelos Romanos num tipo de terreno baldio chamado putes cum onde ele entrava em putrefação se tornava a carne de rapina com ratos ali lixo um terrível mau cheiro porque muitas vezes os corpos não eram nem Queimados eram jogados ali mesmo eh houve situações por exemplo em Jerusalém que pediram para poder tirar aqueles Aquele lixo de de crucificados ali por causa do mau cheiro que o vento trazia até a cidade Então a partir disso você sabe que é difícil encontrar um cadáver de um crucificado mas dos três que encontraram eu vou mostrar um para vocês eh eu tenho aqui uma réplica essa aqui é uma réplica em resina de um osso de calcanhar que você está vendo aqui isso aqui é um calcanhar humano Tá bem na verdade seria aqui aqui estaria o pé do indivíduo aqui seria o calcanhar e o original dessa resina foi encontrado em 1967 após a guerra de seis dias deixa-me contar isso para vocês vocês sabem que em 1948 foi fundado o Estado de Israel mas só na guerra de seis dias é que Jerusalém foi tomada eh pelos israelenses e se tornou então a capital do atual país chamado Israel e depois que tomaram Jerusalém eles começaram agora fazer vários trabalhos eh de arquitetura de engenharia para ampliar a cidade e quando os tratores estavam passando num novo assentamento judeu de um bairro que hoje recebe o nome de givat hamar eh eles encontraram ali alguns ossuários Alguns túmulos e dentro dos túmulos ossuários túmulos de 2000 anos da época de Cristo e nesses túmulos você tinha algumas caixas de pedra nós temos um um exemplar uma cópia de um ossuário no nosso Museu do nasp e Essas caixas de pedra com esse nome ossário ou ossuário eram os recipientes onde eram colocados os ossos daqueles que morriam porque funcionava assim você tinha o túmulo não era uma cova Rasa como a gente imagina aqui no Brasil o túmulo era uma caverna mesmo feita na rocha eles batiam na rocha provocavam uma caverna e ali dentro eles colocavam o corpo devidamente lavado e embrulhado em Lençóis e o corpo ficava ali depois de um ano eles abriam lacre da porta da entrada desse desse túmulo e no lugar do corpo só havia ossos esses ossos eram retirados e colocados dentro dessas caixas de pedra chamadas ossários e na algumas dessas caixas de pedra havia o nome de quem estava sepultado ali então numa dessas caixas havia nome yohanan ben racol yohanan ben racol significa João filho de col ou racol né como se diz em hebraico era o nome da família dele você sabe que o sobrenome era dado às vezes pela sua ah origem Paulo de Tarso ou pela sua filiação Simão bar Jonas Simão filho de Jonas Jesus Filho de Davi então assim que era dado o sobrenome então esse yanam teve o seu seu ossário encontrado ali quando abriram até aí nada demais porque outros ossários foram descobertos só que esse tinha uma coisa inédita é que no osso do calcanhar que estava ali vou mostrar novamente para vocês ele tinha um prego tá vendo aqui olha tinha um prego atravessando o osso Então esse prego determinou que aquele sujeito yanam sepultado ali em Jerusalém em guat ramar foi crucificado algumas coisas chamaram a atenção a entre elas o fato de que o prego se você observar aqui ele está torto na ponta e várias eh leituras foram feitas do porquê disso aqui você tinha provavelmente a madeira e o calcanhar era colocado assim talvez os dois calcanhares foram pregados juntos essa é uma hipótese a outra hipótese é que um calcanhar foi colocado de um lado pregado de um lado outro de outro de modo que ele ficava na cruz mais ou menos assim com os pés pregados de um lado de de outro tá certo mais ou menos nessa postura E era uma dor terrível que ele teria sofrido A novidade é que esse yohanan por alguma exceção à regra talvez a influência política ou financeira dos seus familiares ele teve o seu corpo poupado de ser julgado no lixão Romano ele por alguma exceção repito teve o seu corpo sepultado apesar de ter sido crucificado a semelhança de Jesus que embora também tivesse Como regra o seu corpo transportado para um lixão por interferência de José de arimateia e Nicodemos teve o seu corpo liberado por Pilatos para ser excepcionalmente colocado no sepulcro alguém pode falar mas irá que esse ossário então não seria o de Jesus de Nazaré não porque o nome de yohanan está escrito ali além disso a faixa etária do esqueleto dali não é a mesma faixa etária de Jesus quando morreu que tinha 30 e poucos anos Tá certo então nenhum acadêmico eu conheço nenhum arqueólogo Levanta a hipótese de que o calcanhar do ossário de yanam seria o calcanhar de Jesus não há essa hipótese Mas além do trabalho legística que nos ajuda a entender como os crucificados provavelmente estavam na cruz esse achado também revelou o um segredo que intrigava muitas pessoas Qual o constante achado de pregos de crucifixão em lugar de sepultamento eu vou explicar isso para você eu tenho aqui na mão estão vendo essa colinha aqui ó aqui eu tenho pregos inclusive pregos Romanos inclusive dois deles aqui esses dois aqui são pregos de crucifixão Tá certo esses pregos foram encontrados em túmulos judaicos do primeiro século e eram como é que eu sei que eram pregos usados em crucifixão aqui vamos começar a a tirar o mistério eh muitos desses pregos foram encontrados e nós sabemos que havia uma superstição Judaica a respeito de pregos de crucifixão qual o porquê dessa dessa superstição não sabemos Talvez para espantar demônios maos espíritos eu sei que no Tratado do shabbat que é um tratado do talmud ali tem as regras do shabbat do sábado e diz que o judeu no sábado não poderia carregar nada no bolso exceto três coisas três coisas O Judeu poderia carregar no sábado que não iria lhe trazer nenhum conflito com com a lei O Judeu poderia no sábado carregar no bolso um dente de Chacal de lobo um dente de Chacal um ovo de gafanhoto ovinhos de gafanhoto ou um prego de crucifixão o Tratado do Shabat o Tratado judaico não esclarece Qual a origem dessa autorização por que os judeus abriam uma exceção para no Shabat carregar no bolso um ovo de de gafanhoto um dente de Chacal ou um prego de crucifixão mas pelo menos me dá uma informação suficiente para saber que pregos de crucifixão eram usados pelos judeus de maneira assim tão forte como simpatia que no shabbat você poderia continuar carregando um prego de de crucifixão no seu corpo talvez a partir dessa regra do talmud a gente entende porque que vários pregos como este de crucifixão eram encontrados em túmulos judaicos durante algum tempo pensaram que os pregos encontrados nos túmulos seriam um indício que muitos ossários eram feitos de madeira e que aqueles pregos apenas eram pregos que ah colavam a madeira ali a colocavam a o caiot pronto mas isso não procede por dois motivos primeiro deles eu vou mostrar para vocês um prego Romano aqui usado para pregar madeira esse aqui um prego normal para um caiot para um recipiente de madeira pequeno Ele é mais fino o prego de crucifixão é mais grosso como vocês podem ver estão vendo e esse aqui esse definitivamente era um prego para crucifixão a segunda coisa que nos faz pensar que e não havia ossários de madeira que nenhum exemplar disso foi encontrado até hoje e Inclusive tem um um um arqueólogo arier shimron que ele quando encontrou o ossuário de caifas eh Daquele mesmo caifas que participou do julgamento de Jesus Ele encontrou dentro do ossário de caifas pregos de crucifixão semelhantes a esses que eu tenho aqui que são originais até levantou-se a hipótese que esses pregos de crucifixão que estavam dentro do ossário de caifás seriam os pregos da crucifixão de Jesus de Nazaré mas nós não podemos afirmar isso não há nenhuma base que permita eh aventar essa possibilidade ou seja como hipótese remota sim pode ser que cai até como um triunfo que ele ele mandou crucificar o próprio Jesus ele tenha guardado os ossos da crucifixão de Jesus e colocado em seu osso alho mas nós não podemos fazer essa afirmação para longe qualquer questionamento esses pregos inclusive ficaram desaparecidos por muito tempo e foram localizados há pouco tempo estudados o tipo de madeira que eles pregaram ali e coisas do gênero muito bem eu já tenho a informação que os judeus guardavam pregos de crucifixão eu já tenho um dado legística de como os crucificados ficavam agora dá para ter uma noção do que significava Jesus de Nazaré sendo crucificado agora todo aspecto da arqueologia e da história oferecem apenas uma parte do espectro não dão todas as dimensões para isso eu preciso lançar mão da teologia e falando da teologia eu não posso ficar detido apenas ao evento da Cruz eu tenho que me deter também no significado daquele evento eu vou explicar isso para você com mais calma Se você olhar em qualquer livro de História os romanos crucificaram milhares e milhares e milhares de pessoas e antes dos Romanos os gregos os cartaginenses também crucificaram muitas pessoas até os os assírios que são considerados os pioneiros da arte de crucificar praticavam falamento que alguns creem que era uma forma primitiva de crucifixão então Jesus foi apenas mais um crucificado do ponto de vista teológico a diferença da morte de Jesus na cruz do Calvário não se deveu à aquilo que nós vimos mas aquilo que nós não vimos Jesus na cruz do Calvário sofreu a morte de Redenção a morte substitutiva aquela que garante que todos nós uma vez que decidimos por sua graça ser salvos ou seja Jesus não foi apenas um mártir mais um judeu crucificado ele foi o cordeiro de Deus imolado que tira o pecado do mundo agora da história para a teologia e da teologia para o seu coração como você enxerga esse episódio da crucificação de Jesus como é que isso fala com seu íntimo eu vou dar uma ilustração eu estava dando aula aqui no nasp quando as torres gêmeas caíram eu me lembro como se fosse hoje todo mundo comentando nos corredores você viu os aviões que destruíram as torres gêmeas lá nos Estados Unidos mas apesar de ter visto aquela reportagem Ter comentado durante o dia daquilo sobre aquilo e esperado sempre a os furos de reportagem mais detalhes mais notícias a minha rotina não mudou naquele dia eu apliquei prova na Faculdade de Teologia os alunos fizeram a prova normalmente Eu não adiei minha prova eu não deixei de vir dar aula eu não deixei de almoçar os compromissos continuaram os mesmos apesar da tragédia que eu testemunhei pela TV agora vamos mudar um pouquinho essa história suponhamos que alguém que eu ame muito estivesse ali nas torres gêmeas um irmão uma esposa um parente um primo um amigo muito querido Imagine que alguém que eu ame muito houvesse viajado na semana anterior para Nova York e estava feliz trabalhando num dos andares do World Trade Center quando eu recebesse a notícia eu viria normalmente dar aulas eu aplicaria a minha prova como se nada tivesse acontecido é claro que não o meu primeiro desespero era saber notícias daquela pessoa que eu amo e se ela houvesse morrido naquele desastre sempre que eu passasse por Nova York eu iria me condoer lembrando daquela pessoa que eu tanto amava e que Aquela desgraça tirou de mim você tem duas maneiras de enxergar a história da crucifixão de Cristo como no primeiro caso ou como no segundo caso no primeiro assim como a queda das torres gêmeas na primeira situação é uma informação histórica forte relevante eu não sou insensível a gente orou por pessoas que estavam envolvidas ali que estavam esperando respostas dos seus parentes nós ficamos preocupados com as vítimas com aqu eles que ainda não haviam morrido que ainda tinham uma esperança de vida nós Oramos em sala de aula mas a tragédia não foi o suficiente para mudar a minha rotina mas na segunda situação a tragédia mudaria minha rotina por qu Qual a diferença da primeira situação pra segunda é que na primeira é apenas uma matéria de jornal na segunda alguém que eu amo estava envolvido como você recebe a história da crucifixão como um dado histórico ou como relato que mostra a morte de alguém que você ama e que estava inteiramente envolvido tão envolvido a ponto de garantir para você hoje a vida eterna Pense nisso medite nessa palavra e eu conto com você no próximo vídeo para mostrarmos mais um pouco o tesouro do ma do museu de arqueologia bíblica do nasp um grande abraço e até lá Y